Somália

Etíopes dispostos a partir

O primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, afirmou, em discurso na câmara parlamentar do país, que as tropas da Etiópia podem abandonar a Somália dentro de duas semanas, isto no caso da «comunidade internacional», através da União Africana, dispuser de um contingente militar capaz de assegurar a manutenção e segurança do actual governo.
Zenawi reiterou que a intervenção na vizinha Somália teve como objectivo principal «ajudar o governo», embora admita que, desta forma, atacou os grupos islamitas que supostamente têm vindo a ameaçar a Etiópia.
Paralelamente, o líder do executivo somali, Ali Mohamed Gedi, anunciou a reabertura do Aeroporto Internacional da capital, Mogadíscio, e estabeleceu um prazo de três dias para que todos os grupos, incluindo os chamados senhores da guerra, deponham as armas ao cuidado das forças governamentais.
O primeiro-ministro Mohamed Gedi procura liderar o processo de estabilização política do país ingovernável desde 1991, mas nas ruas de Mogadíscio, centenas de populares manifestaram-se, sábado da semana passada, contra a presença estrangeira e o regresso do caos e da insegurança à cidade desde a partida dos grupos armados das Cortes Islâmicas.


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