O desenvolvimento é possível
«Em Moura, um PCP mais forte» foi o lema da IV Assembleia da Organização Concelhia de Moura do PCP, realizada no passado dia 16 de Dezembro.
A Assembleia, em que participou José Catalino, membro da Comissão Política do PCP, debateu e aprovou uma Resolução Política, que aponta medidas para o desenvolvimento do Concelho e o reforço local do Partido, e elegeu uma nova Comissão Concelhia, composta por 17 elementos e cuja composição social procura corresponder às necessidades do concelho e da organização.
Depois de procederem a uma breve apreciação sobre a vida política nacional, os participantes expressaram as suas preocupações relativamente às repercussões da política de direita no plano regional. A primeira das quais prende-se com as propostas constantes do Programa Nacional de Políticas de Ordenamento do Território – «que remete todo o interior do País para um estatuto de abandono» – e com o processo de elaboração do Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo, cuja execução está a ser centralizada pelos serviços da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Alentejo, sem a necessária participação da região e dos agentes regionais.
Também a aprovação do Plano Sectorial da Rede Natura 2000, que ditou uma nova realidade para a área do concelho, mereceu particular atenção da Assembleia. É que este Plano, «sem criar alternativas, inviabiliza numa vasta área o aproveitamento da água do Alqueva para a reconversão da agricultura praticada no concelho».
A esta actuação negativa do Governo, a Assembleia contrapôs a acção e o mérito do município, aos quais se deve a concretização em curso de uma das maiores aspirações de Moura e da região: o projecto da Central Solar Fotovoltaica da Amareleja.
A quebra demográfica do concelho na última década, a reduzida expressão da indústria e a diminuição crescente do peso da agricultura – «pilar fundamental» da economia local – são questões que preocupam também os comunistas de Moura, que destacam ainda, pela sua importância, a vertente florestal, nomeadamente o Perímetro Florestal do Baixo Alentejo, na Herdade da Contenda – apontada a nível regional como «floresta modelo» – e o Perímetro Florestal do Baldio das Ferrarias, em Amareleja. Ainda, particularmente na cidade, o sector de serviços públicos e comércio.
Prosseguir a luta
A Assembleia sublinha, porém, duas novas áreas de actividade que emergem neste momento: da energia, com a Central Fotovoltaica, e do turismo, proporcionado principalmente pelas albufeiras de Alqueva e do Pedrógão.
Ao nível do desenvolvimento económico há, contudo, um problema a resolver, que é o das acessibilidades, rodoviárias e ferroviária.
A IV Assembleia Concelhia de Moura propôs-se, entretanto, prosseguir a luta pelo desenvolvimento, pelo bem-estar e pela melhoria das condições de vida da população. Assim, manifestou-se disposta a intervir no sentido de levar à correcção dos problemas detectados e, nomeadamente, ao aproveitamento integrado das potencialidades do Alqueva e a uma aposta na valorização dos produtos regionais e no desenvolvimento da fileira florestal.
Relativamente à organização do Partido, a Assembleia procura ser objectiva. Há aspectos positivos mas também negativos. Assim, no concelho convivem situações muito diversas: «desde organizações onde, apesar da influência política, social e eleitoral do Partido, não se consegue promover a necessária renovação de quadros, como é o caso da Amareleja, até outras situações onde, apesar da menor influência do Partido, a sua composição denota uma vitalidade muito superior, como são os casos de Sobral da Adiça e Santo Aleixo da Restauração. Diferenças que se reflectem naturalmente na actividade e mesmo na divulgação da imprensa do Partido.
No encerramento dos trabalhos, José Catalino fez uma intervenção onde abordou aspectos da situação política e social e as tarefas do Partido.
Depois de procederem a uma breve apreciação sobre a vida política nacional, os participantes expressaram as suas preocupações relativamente às repercussões da política de direita no plano regional. A primeira das quais prende-se com as propostas constantes do Programa Nacional de Políticas de Ordenamento do Território – «que remete todo o interior do País para um estatuto de abandono» – e com o processo de elaboração do Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo, cuja execução está a ser centralizada pelos serviços da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Alentejo, sem a necessária participação da região e dos agentes regionais.
Também a aprovação do Plano Sectorial da Rede Natura 2000, que ditou uma nova realidade para a área do concelho, mereceu particular atenção da Assembleia. É que este Plano, «sem criar alternativas, inviabiliza numa vasta área o aproveitamento da água do Alqueva para a reconversão da agricultura praticada no concelho».
A esta actuação negativa do Governo, a Assembleia contrapôs a acção e o mérito do município, aos quais se deve a concretização em curso de uma das maiores aspirações de Moura e da região: o projecto da Central Solar Fotovoltaica da Amareleja.
A quebra demográfica do concelho na última década, a reduzida expressão da indústria e a diminuição crescente do peso da agricultura – «pilar fundamental» da economia local – são questões que preocupam também os comunistas de Moura, que destacam ainda, pela sua importância, a vertente florestal, nomeadamente o Perímetro Florestal do Baixo Alentejo, na Herdade da Contenda – apontada a nível regional como «floresta modelo» – e o Perímetro Florestal do Baldio das Ferrarias, em Amareleja. Ainda, particularmente na cidade, o sector de serviços públicos e comércio.
Prosseguir a luta
A Assembleia sublinha, porém, duas novas áreas de actividade que emergem neste momento: da energia, com a Central Fotovoltaica, e do turismo, proporcionado principalmente pelas albufeiras de Alqueva e do Pedrógão.
Ao nível do desenvolvimento económico há, contudo, um problema a resolver, que é o das acessibilidades, rodoviárias e ferroviária.
A IV Assembleia Concelhia de Moura propôs-se, entretanto, prosseguir a luta pelo desenvolvimento, pelo bem-estar e pela melhoria das condições de vida da população. Assim, manifestou-se disposta a intervir no sentido de levar à correcção dos problemas detectados e, nomeadamente, ao aproveitamento integrado das potencialidades do Alqueva e a uma aposta na valorização dos produtos regionais e no desenvolvimento da fileira florestal.
Relativamente à organização do Partido, a Assembleia procura ser objectiva. Há aspectos positivos mas também negativos. Assim, no concelho convivem situações muito diversas: «desde organizações onde, apesar da influência política, social e eleitoral do Partido, não se consegue promover a necessária renovação de quadros, como é o caso da Amareleja, até outras situações onde, apesar da menor influência do Partido, a sua composição denota uma vitalidade muito superior, como são os casos de Sobral da Adiça e Santo Aleixo da Restauração. Diferenças que se reflectem naturalmente na actividade e mesmo na divulgação da imprensa do Partido.
No encerramento dos trabalhos, José Catalino fez uma intervenção onde abordou aspectos da situação política e social e as tarefas do Partido.