Negociações em Pequim
Recomeçou, segunda-feira, em Pequim, o diálogo a seis sobre a desnuclearização da península coreana. Nesta quinta ronda voltam a sentar-se à mesa das negociações as duas coreias, a do Sul e a República Popular Democrática, a China, país anfitrião, o Japão, os EUA e a Rússia.
Na abertura do encontro, o vice-presidente chinês exortou as partes a conversarem seria e determinadamente sobre a matéria tendo em vista a aplicação prática dos acordos assinados por todos os representantes em Setembro de 2005. Wu Dawei sublinhou ainda que a ronda que agora começa não têm necessariamente que ter um fim próximo, o importante é debater todos os temas delicados que se encontram em agenda.
Dawei considerou como muito positivos os passos que permitiram a reactivação das reuniões, isto depois de terem sido suspensas, há pouco mais de um ano, na sequência da imposição unilateral de sanções financeiras por parte de Washington contra a Coreia do Norte.
O fim das sanções é, aliás, uma das premissas para o avanço da desnuclearização da península, disse Kim Kye-gwan, vice-presidente da RPD da Coreia, à chegada a Pequim.
Kye-gwan justificou ainda os ensaios levados a cabo pela RPD da Coreia, no início do passado mês de Outubro, com a necessidade de responder às constantes ameaças dos EUA. Recorde-se que desde a interrupção da quarta ronda de negociações a Casa Branca avançou por diversas ocasiões com a possibilidade de uma intervenção militar tendo como alvo Pyongyang.
Paralelamente às negociações, a agência de notícias da RPD da Coreia, KCNA, fez eco das acusações do executivo de Kim Jong-il ao Japão por este país nunca ter endereçado ao governo e ao povo norte-coreanos um pedido de desculpas formal pelos crimes cometidos durante a ocupação na Segunda Grande Guerra Mundial.
Pyongyang lembra que, nesse período, os nipónicos sequestraram mais de oito milhões de trabalhadores sujeitando-os às mais miseráveis condições de vida e à escravatura. Cerca de 200 mil mulheres foram também exploradas pelo exército do «império do sol nascente» como escravas sexuais no decurso do conflito.
A RPD da Coreia exige não só que o Japão apresente um pedido formal de desculpas, como proceda à mais que justa indemnização das vítimas e dos respectivos familiares.
Na abertura do encontro, o vice-presidente chinês exortou as partes a conversarem seria e determinadamente sobre a matéria tendo em vista a aplicação prática dos acordos assinados por todos os representantes em Setembro de 2005. Wu Dawei sublinhou ainda que a ronda que agora começa não têm necessariamente que ter um fim próximo, o importante é debater todos os temas delicados que se encontram em agenda.
Dawei considerou como muito positivos os passos que permitiram a reactivação das reuniões, isto depois de terem sido suspensas, há pouco mais de um ano, na sequência da imposição unilateral de sanções financeiras por parte de Washington contra a Coreia do Norte.
O fim das sanções é, aliás, uma das premissas para o avanço da desnuclearização da península, disse Kim Kye-gwan, vice-presidente da RPD da Coreia, à chegada a Pequim.
Kye-gwan justificou ainda os ensaios levados a cabo pela RPD da Coreia, no início do passado mês de Outubro, com a necessidade de responder às constantes ameaças dos EUA. Recorde-se que desde a interrupção da quarta ronda de negociações a Casa Branca avançou por diversas ocasiões com a possibilidade de uma intervenção militar tendo como alvo Pyongyang.
Paralelamente às negociações, a agência de notícias da RPD da Coreia, KCNA, fez eco das acusações do executivo de Kim Jong-il ao Japão por este país nunca ter endereçado ao governo e ao povo norte-coreanos um pedido de desculpas formal pelos crimes cometidos durante a ocupação na Segunda Grande Guerra Mundial.
Pyongyang lembra que, nesse período, os nipónicos sequestraram mais de oito milhões de trabalhadores sujeitando-os às mais miseráveis condições de vida e à escravatura. Cerca de 200 mil mulheres foram também exploradas pelo exército do «império do sol nascente» como escravas sexuais no decurso do conflito.
A RPD da Coreia exige não só que o Japão apresente um pedido formal de desculpas, como proceda à mais que justa indemnização das vítimas e dos respectivos familiares.