Imprensa cala pessoas com deficiência
Os organismos de deficientes acusaram, na passada semana, a comunicação social de tentar calar as pessoas com deficiência ao não divulgar as suas actividades. Esta denúncia surgiu durante a jornada de reflexão sobre «A imagem do deficiente na comunicação social portuguesa» que decorreu na Assembleia da República e juntou representantes de associações de deficientes e de organismos da comunicação social.
O encontro, organizado pela Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes (CNOD) e pela Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS), visou debater a imagem que o deficiente tem na imprensa.
Concluíram os participantes que a imagem não é a melhor, sendo a sua omissão a mais grave das faltas. «Há muitas formas de nos calarem e uma delas é não noticiarem as nossas actividades», acusou o presidente do CNOD, Henrique Mendonça.
Um dos exemplos da pouca cobertura dada às actividades das pessoas com deficiência são os Jogos Paralímpicos, o que levou mesmo algumas organizações a apresentarem queixa junto da AACS.
Neste encontro ficaram ainda registadas futuras lutas das organizações de pessoas com deficiência, nomeadamente pelo fim da taxa de radiodifusão para os surdos.
Os participantes ratificaram depois a Declaração Europeia sobre os Media e a Deficiência, um documento que defende a promoção de «alterações nos principais sectores dos media para melhorar a forma como retratam as pessoas com deficiência e para melhorar a sua inclusão», entre outros pontos.
O encontro, organizado pela Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes (CNOD) e pela Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS), visou debater a imagem que o deficiente tem na imprensa.
Concluíram os participantes que a imagem não é a melhor, sendo a sua omissão a mais grave das faltas. «Há muitas formas de nos calarem e uma delas é não noticiarem as nossas actividades», acusou o presidente do CNOD, Henrique Mendonça.
Um dos exemplos da pouca cobertura dada às actividades das pessoas com deficiência são os Jogos Paralímpicos, o que levou mesmo algumas organizações a apresentarem queixa junto da AACS.
Neste encontro ficaram ainda registadas futuras lutas das organizações de pessoas com deficiência, nomeadamente pelo fim da taxa de radiodifusão para os surdos.
Os participantes ratificaram depois a Declaração Europeia sobre os Media e a Deficiência, um documento que defende a promoção de «alterações nos principais sectores dos media para melhorar a forma como retratam as pessoas com deficiência e para melhorar a sua inclusão», entre outros pontos.