«Activismo contra o anticomunismo»
Decorreu entre os dias 25 e 26 de Novembro, em Praga, a convite do Partido Comunista da Boémia e Morávia (PCBM), uma Conferência Internacional subordinada ao tema «Os Comunistas e as Forças Democráticas na Europa e no Mundo - activismo contra o anticomunismo», a qual contou com a participação de 42 partidos. Nesta Conferência, o PCP fez-se representar pelo camarada Vasco Cardoso, membro da Comissão Política do Comité Central.
Por toda a Europa, com especial incidência nos países que tiveram a experiência histórica de construção do socialismo, decorrem processos contra-revolucionários de recuperação capitalista acompanhados por medidas antidemocráticas e anticomunistas. A perseguição, repressão, ilegalização e discriminação dos comunistas e dos seus partidos tem sido, nos últimos anos, bastante acentuada.
Na Polónia, todos os ex-membros do partido estão proibidos de desempenhar funções na administração pública; nos países Bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia), o anticomunismo é ideologia oficial e centenas de comunistas são presos políticos. Em vários países surgiram museus que divulgam a «natureza criminosa» do comunismo e a revisão histórica impera no sistema escolar.
No que diz respeito à República Checa, o governo não só ilegalizou a KSM ( União de Juventude Comunista da República Checa) como foi constituída uma comissão para averiguar a legalidade do PCBM.
Esta vaga repressiva teve nos últimos tempos uma demonstração do carácter alargado que o imperialismo lhe quer dar. O Projecto de Resolução derrotado no Conselho da Europa equiparava o comunismo e o nazismo – assim procurando, por um lado, branquear o nazi-fascismo e, por outro, fazer esquecer que o fascismo e o nazi-fascismo são formas de organização do Estado a que o capitalismo recorreu (e recorrerá sempre que necessite e possa) para garantir a dominação e exploração dos trabalhadores e dos povos. Procura, ainda, ocultar que o antifascismo e a luta contra o capitalismo estão na essência da acção dos comunistas, luta libertadora pela qual milhões de comunistas deram e continuarão a dar a vida.
Deste encontro resultou também uma compreensão mais alargada sobre o ataque contra os Direitos Humanos e a impossibilidade de dissociar a defesa dos direitos políticos e civis do direito ao emprego, à educação, à saúde ou à habitação. Foi ainda aprovada por todos os presentes, uma moção contra a ilegalização do KSM, bem como, o compromisso de, em cada país, se desenvolverem acções nesse sentido.
Por toda a Europa, com especial incidência nos países que tiveram a experiência histórica de construção do socialismo, decorrem processos contra-revolucionários de recuperação capitalista acompanhados por medidas antidemocráticas e anticomunistas. A perseguição, repressão, ilegalização e discriminação dos comunistas e dos seus partidos tem sido, nos últimos anos, bastante acentuada.
Na Polónia, todos os ex-membros do partido estão proibidos de desempenhar funções na administração pública; nos países Bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia), o anticomunismo é ideologia oficial e centenas de comunistas são presos políticos. Em vários países surgiram museus que divulgam a «natureza criminosa» do comunismo e a revisão histórica impera no sistema escolar.
No que diz respeito à República Checa, o governo não só ilegalizou a KSM ( União de Juventude Comunista da República Checa) como foi constituída uma comissão para averiguar a legalidade do PCBM.
Esta vaga repressiva teve nos últimos tempos uma demonstração do carácter alargado que o imperialismo lhe quer dar. O Projecto de Resolução derrotado no Conselho da Europa equiparava o comunismo e o nazismo – assim procurando, por um lado, branquear o nazi-fascismo e, por outro, fazer esquecer que o fascismo e o nazi-fascismo são formas de organização do Estado a que o capitalismo recorreu (e recorrerá sempre que necessite e possa) para garantir a dominação e exploração dos trabalhadores e dos povos. Procura, ainda, ocultar que o antifascismo e a luta contra o capitalismo estão na essência da acção dos comunistas, luta libertadora pela qual milhões de comunistas deram e continuarão a dar a vida.
Deste encontro resultou também uma compreensão mais alargada sobre o ataque contra os Direitos Humanos e a impossibilidade de dissociar a defesa dos direitos políticos e civis do direito ao emprego, à educação, à saúde ou à habitação. Foi ainda aprovada por todos os presentes, uma moção contra a ilegalização do KSM, bem como, o compromisso de, em cada país, se desenvolverem acções nesse sentido.