Ilídio Esteves

Abrir uma fenda na muralha

A organização do Partido no interior das prisões foi essencial para concretizar as espectaculares fugas que nos anos 50 e 60 devolveram à liberdade destacados militantes e dirigentes do PCP, afirmou Ilídio Esteves, outro dos fugitivos. Para este comunista, na fuga de...

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Dedicação à prova de bala

Há 45 anos, no dia 4 de Dezembro de 1961, oito destacados militantes comunistas evadiram-se do Reduto Norte da prisão de Caxias num carro blindado, perante o olhar impotente dos carcereiros. Realizada em poucos segundos e apenas com recursos do interior da prisão, tratou-se de uma das mais audaciosas fugas dos cárceres fascistas.

Recuperar a liberdade para continuar a luta

A fuga de Caxias e, antes, a de Peniche, recuperaram para a luta valiosos quadros do Partido. Devolvidos à liberdade, mergulharam novamente na acção clandestina e na direcção da luta de massas, que se intensificava.

Uma fuga audaciosa pela liberdade <br>e pelo socialismo

O PCP está a evocar os 45 anos da fuga que, em 4 de Dezembro de 1961, devolveu à liberdade oito destacados dirigentes e militantes comunistas. Na segunda-feira, quatro protagonistas da heróica fuga guiaram uma visita ao interior do estabelecimento prisional. À noite, numa sessão evocativa, explicaram os pormenores e as curiosidades desta fuga, realizada em pleno dia, perante o olhar atónito dos guardas armados.

A segurança ajudou à fuga

A «paranóia securitária» que se instalou na cadeia de Caxias após a fuga de Peniche acabou por ajudar à evasão dois oito comunistas ao volante do carro blindado. Quem o afirma é Domingos Abrantes, um dos participantes na fuga. Para este histórico dirigente do PCP, a grande concentração de comunistas na cadeia – muitos...

Para um comunista, a luta nunca acabou

As fugas das prisões fascistas constituem, no entender de António Gervásio, uma faceta muito rica da história do Partido. Na década de cinquenta e até ao início da década seguinte, realizaram-se diversas fugas que devolveram à liberdade cerca de 40 comunistas. Para o histórico dirigente comunista, cada fuga tratava-se de...

«Demasiado sério» para estar preso

«Foi com sacrifício que aceitei a tarefa de “rachar”. Foi o que mais me custou na vida», afirmou, visivelmente emocionado, António Tereso. Por indicação de José Magro, viveu juntamente com o inimigo durante dezanove meses. O objectivo era encontrar uma hipótese de fuga.A ruptura com os seus camaradas – de que apenas um...