ASPP/PSP agenda luta para 2007

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) aprovou, segunda-feira, em Assembleia-Geral realizada em Lisboa, «um programa alargado de formas de luta» para 2007, que passa, nomeadamente, por vigílias e manifestações.
«Este Governo não respeita a lei sindical nem a negociação colectiva, simplesmente recusa-se a dialogar com as associações e os sindicatos da PSP, o que nos leva a endurecer as formas de luta, embora sempre dentro da legalidade», disse aos jornalistas, no final do encontro, o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues.
O «programa de lutas reivindicativas» começa já no próximo dia 5 de Dezembro, com a entrega na Assembleia da República de uma petição pública a exigir o direito à greve dos profissionais da PSP, actualmente proibido por lei.
A 25 de Janeiro realizar-se-á uma vigília frente ao Governo Civil do Porto, a 8 de Fevereiro está marcada uma vigília junto ao Governo Civil de Coimbra e a 22 do mesmo mês decorrerá mais uma vigília em Lisboa, junto ao Ministério da Administração Interna. Em Março, realizar-se-ão uma Assembleia-Geral da ASPP e uma conferência pública sobre «a perda de direitos» dos polícias, iniciativa que contará com a presença de constitucionalistas.
No dia 21 de Abril vai decorrer mais uma iniciativa de luta, sob a forma de comemoração de um protesto ocorrido no mesmo dia e mês de 1989, realizando-se em Maio um Encontro Nacional da ASPP.
Para o segundo semestre de 2007 está igualmente prevista, durante a presidência de Portugal na UE, a entrega à população em geral e nos aeroportos portugueses de um desdobrável informativo sobra as razões da luta dos polícias. Está também agendada uma manifestação em dia e local onde decorra uma das reuniões da presidência portuguesa da UE.
A ASPP é a organização sindical mais representativa na PSP, representando cerca de 10 mil dos 22 mil profissionais da corporação.


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