do Partido Comunista da África do Sul
Acabar com a barbárie
Trago-vos as saudações revolucionárias do Comité Central do Partido Comunista da África do Sul e de todos os seus membros. Para nós, é deveras uma honra terem-nos concedido esta oportunidade de apresentar esta mensagem de solidariedade.
Estamos satisfeitos por nos podermos reunir com a classe trabalhadora e os pobres aqui em Lisboa e, dado o papel histórico desempenhado por vós no sentido de derrotar o fascismo e o colonialismo, perpetuado pelo regime de então, que constituiu um passo gigante que nos permitiu conquistar a nossa liberdade na África do Sul. A geração de Abril de 1974 demonstrou a todos nós o que se poderá realizar no sentido da mudança.
Tendo conquistado a nossa independência após muitos sacrifícios que custou a vida a milhares do nosso povo, ao longo de muitos anos e décadas, a África do Sul, a África Austral, a África e o mundo inteiro não podem submeter-se às forças do imperialismo dos Estados Unidos e seus aliados, cujas mãos estão manchadas de sangue: No Congo assassinaram Patrice Lumumba; Amílcar Cabral, líder do PAIGC, foi assassinado na Guiné-Conacry; no Zimbabué assassinaram Herbert Chitepo; em Moçambique foram assassinados Eduardo Mondlane e Samora Machel; e na África do Sul, o nosso secretário-geral o camarada Chris Hani. O seu único pecado foi abrir os nossos olhos para o facto de que um mundo melhor é possível.
Em todos os lugares do mundo onde os imperialistas foram derrotados, deixaram marcas da guerra e manchas de sangue, num esforço de transformar as suas derrotas em vitórias. O imperialismo não conhece outra linguagem para além da guerra. Deste modo, esperam que os nossos povos se amedrontem e cedam às suas exigências. A nossa mensagem é de que isso não será concretizado! O seu comprometimento com a guerra enfrentar-se-á com igual resistência!
Diariamente o imperialismo continua a cometer crimes contra a humanidade e mesmo assim pretendem que os tratemos como vencedores. Milhões de crianças continuam a morrer por falta de acesso a nutrição básica e cuidados de saúde primários. Em África, muitos continuam isolados devido a guerras e ao flagelo do HIV/SIDA. Milhões de trabalhadores continuam a perder os seus empregos por causa da ganância dos imperialistas e das multinacionais, empurrados e legitimados pelos seus governos fantoches. (…)
Hoje, o nosso desafio é acabar com estes actos de barbárie, cujo interesse é maximizar os lucros individuais. Sabemos não há nenhuma força que vença os povos unidos. A luta heróica do povo de Cuba continua a ser um exemplo daquilo que um povo unido poderá alcançar. Temos que estar preparados pois poderão lançar contra nós balas e mísseis, como o fizeram contra o povo do Líbano, Palestina, Sudão, Congo e contra muitos outros. (…)
Estamos satisfeitos por nos podermos reunir com a classe trabalhadora e os pobres aqui em Lisboa e, dado o papel histórico desempenhado por vós no sentido de derrotar o fascismo e o colonialismo, perpetuado pelo regime de então, que constituiu um passo gigante que nos permitiu conquistar a nossa liberdade na África do Sul. A geração de Abril de 1974 demonstrou a todos nós o que se poderá realizar no sentido da mudança.
Tendo conquistado a nossa independência após muitos sacrifícios que custou a vida a milhares do nosso povo, ao longo de muitos anos e décadas, a África do Sul, a África Austral, a África e o mundo inteiro não podem submeter-se às forças do imperialismo dos Estados Unidos e seus aliados, cujas mãos estão manchadas de sangue: No Congo assassinaram Patrice Lumumba; Amílcar Cabral, líder do PAIGC, foi assassinado na Guiné-Conacry; no Zimbabué assassinaram Herbert Chitepo; em Moçambique foram assassinados Eduardo Mondlane e Samora Machel; e na África do Sul, o nosso secretário-geral o camarada Chris Hani. O seu único pecado foi abrir os nossos olhos para o facto de que um mundo melhor é possível.
Em todos os lugares do mundo onde os imperialistas foram derrotados, deixaram marcas da guerra e manchas de sangue, num esforço de transformar as suas derrotas em vitórias. O imperialismo não conhece outra linguagem para além da guerra. Deste modo, esperam que os nossos povos se amedrontem e cedam às suas exigências. A nossa mensagem é de que isso não será concretizado! O seu comprometimento com a guerra enfrentar-se-á com igual resistência!
Diariamente o imperialismo continua a cometer crimes contra a humanidade e mesmo assim pretendem que os tratemos como vencedores. Milhões de crianças continuam a morrer por falta de acesso a nutrição básica e cuidados de saúde primários. Em África, muitos continuam isolados devido a guerras e ao flagelo do HIV/SIDA. Milhões de trabalhadores continuam a perder os seus empregos por causa da ganância dos imperialistas e das multinacionais, empurrados e legitimados pelos seus governos fantoches. (…)
Hoje, o nosso desafio é acabar com estes actos de barbárie, cujo interesse é maximizar os lucros individuais. Sabemos não há nenhuma força que vença os povos unidos. A luta heróica do povo de Cuba continua a ser um exemplo daquilo que um povo unido poderá alcançar. Temos que estar preparados pois poderão lançar contra nós balas e mísseis, como o fizeram contra o povo do Líbano, Palestina, Sudão, Congo e contra muitos outros. (…)