A população travou a privatização
A mobilização da população da Azambuja e dos trabalhadores da autarquia fez adiar, na reunião da Assembleia Municipal de dia 15, a intenção da maioria PS, de lançar o concurso internacional para a privatização do serviço de distribuição de água e de drenagem de águas residuais no concelho. Num comunicado de dia 18, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL/CGTP-IN) refere que trabalhadores e população, trocaram argumentos durante cerca de uma hora com os representantes do PS. Durante a sessão, tiveram o apoio dos eleitos da CDU.
Após este período, foram encontradas discrepâncias entre os documentos aprovados na Câmara e o que foi distribuído na Assembleia, o que levou ao adiamento da votação.
Para o STAL, tratou-se de um «vergonhoso acto de covardia por parte de quem não tem a coragem de assumir política e publicamente as verdadeiras intenções».
Na sessão, João Vieira, dirigente do STAL, criticou o facto de não ter ocorrido qualquer discussão pública sobre a matéria em apreço, que «não constava do projecto eleitoral do PS».
No dia 11, o sindicato tinha denunciado o desaparecimento das faixas que afixara, contra a privatização, junto à Câmara Municipal e exigiu o apuramento de responsabilidades, uma vez que, três dias antes, o STAL fora contactado por um vereador do PS que pretendia a sua remoção.
Concretizando-se a entrega das águas a privados, o sindicato prevê que, até 2009, o preço da água aumentará, pelo menos mais 20 por cento, à semelhança do que ocorreu em Alenquer, onde um agregado familiar de três pessoas que pagava 17 euros/mês, em média, paga, actualmente, 52 euros, salienta-se num comunicado sindical.
O STAL salienta que «a água é de todos, não é um negócio», e apela à continuação da sua defesa, enquanto bem público e universal.
Após este período, foram encontradas discrepâncias entre os documentos aprovados na Câmara e o que foi distribuído na Assembleia, o que levou ao adiamento da votação.
Para o STAL, tratou-se de um «vergonhoso acto de covardia por parte de quem não tem a coragem de assumir política e publicamente as verdadeiras intenções».
Na sessão, João Vieira, dirigente do STAL, criticou o facto de não ter ocorrido qualquer discussão pública sobre a matéria em apreço, que «não constava do projecto eleitoral do PS».
No dia 11, o sindicato tinha denunciado o desaparecimento das faixas que afixara, contra a privatização, junto à Câmara Municipal e exigiu o apuramento de responsabilidades, uma vez que, três dias antes, o STAL fora contactado por um vereador do PS que pretendia a sua remoção.
Concretizando-se a entrega das águas a privados, o sindicato prevê que, até 2009, o preço da água aumentará, pelo menos mais 20 por cento, à semelhança do que ocorreu em Alenquer, onde um agregado familiar de três pessoas que pagava 17 euros/mês, em média, paga, actualmente, 52 euros, salienta-se num comunicado sindical.
O STAL salienta que «a água é de todos, não é um negócio», e apela à continuação da sua defesa, enquanto bem público e universal.