Contra novas taxas moderadoras
O Movimento dos Utentes da Saúde (MUS) considerou «inaceitável» a possível criação de novas taxas moderadoras, referida pelo ministro da Saúde, anteontem. Em entrevista à Lusa, Correia de Campos admitiu a introdução de taxas em serviços como o internamento e a cirurgia de ambulatório.
Para João Cardoso, membro da direcção do MUS, «a saúde não é um negócio» e a criação de novas taxas moderadores «só vai prejudicar ainda mais a vida dos utentes, que já têm de pagar a taxa moderadora no acesso ao Serviço Nacional de Saúde e aos bens complementares». O dirigente do MUS referiu ainda que a criação de novas taxas «não vai moderar a procura nem resolver os problemas do Serviço Nacional de Saúde, nem valorizar o acto médico».
«Quando recorrem a um serviço de saúde, as pessoas fazem-no por necessidade, não por um capricho», afirmou por seu lado Carlos Braga, do Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos, lembrando que a revisão da Constituição transformou o que era uma garantia de serviço de saúde gratuito para «tendencialmente gratuito», mas o que se tem verificado é que, «ao contrário, os serviços de saúde são hoje tendencialmente pagos».
Para João Cardoso, membro da direcção do MUS, «a saúde não é um negócio» e a criação de novas taxas moderadores «só vai prejudicar ainda mais a vida dos utentes, que já têm de pagar a taxa moderadora no acesso ao Serviço Nacional de Saúde e aos bens complementares». O dirigente do MUS referiu ainda que a criação de novas taxas «não vai moderar a procura nem resolver os problemas do Serviço Nacional de Saúde, nem valorizar o acto médico».
«Quando recorrem a um serviço de saúde, as pessoas fazem-no por necessidade, não por um capricho», afirmou por seu lado Carlos Braga, do Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos, lembrando que a revisão da Constituição transformou o que era uma garantia de serviço de saúde gratuito para «tendencialmente gratuito», mas o que se tem verificado é que, «ao contrário, os serviços de saúde são hoje tendencialmente pagos».