Células estaminais sem destruição de embriões
Investigadores norte-americanos produziram duas linhagens de células estaminais embrionárias sem provocar a morte dos embriões utilizados, noticiou a revista Nature. O método não implica a destruição de embriões e «as células produzidas poderão ser utilizadas tanto para testes genéticos como para a produção de linhagens de células estaminais», explicou a equipa de investigadores, chefiada por Robert Lanza, citado pela Lusa. De acordo com especialistas, este método deita por terra os argumentos éticos dos críticos desta investigação que acusam os cientistas de destruir vidas.
Ainda não diferenciadas (especializadas), as células estaminais embrionárias são capazes de evoluir para substituir qualquer célula humana e poderão ser usadas em terapias, por exemplo como enxertos de células cardíacas depois de um enfarte.
O Vaticano criticou o novo método, considerando-o a «manipulação de um processo que, de outra forma, resultaria num embrião». Monsenhor Elio Sgreccia, presidente da Academia Pontifícia para a Vida, afirmou que o método não tem em conta que, mesmo aquela única célula removida, pode teoricamente evoluir para um ser humano totalmente desenvolvido.
Ainda não diferenciadas (especializadas), as células estaminais embrionárias são capazes de evoluir para substituir qualquer célula humana e poderão ser usadas em terapias, por exemplo como enxertos de células cardíacas depois de um enfarte.
O Vaticano criticou o novo método, considerando-o a «manipulação de um processo que, de outra forma, resultaria num embrião». Monsenhor Elio Sgreccia, presidente da Academia Pontifícia para a Vida, afirmou que o método não tem em conta que, mesmo aquela única célula removida, pode teoricamente evoluir para um ser humano totalmente desenvolvido.