Finlândia prolonga a vida activa

A Finlândia foi distinguida na passada semana, dia 15, com o prémio Carl Bertelsmann, no valor de 150 mil euros, atribuído pela fundação homónima alemã pelo programa governamental de promoção do emprego das pessoas com idades entre os 55 e os 64, no período de 1998-2002.
A fundação, que promoveu um estudo em 30 países membros da OCDE (organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), concluiu que as autoridades finlandesas e os parceiros sociais conseguiram pôr termo a uma «cultura de pré-reformas».
Entre outros aspectos, a instituição realça a formação ao longo da vida dos trabalhadores mais idosos, o acompanhamento médico adequado e a adaptação dos seus postos de trabalho, salientando ainda como factores favoráveis a evolução da economia do país para o sector dos serviços e das novas tecnologias e a introdução de um sistema de incentivos financeiros à permanência na vida activa.
As actuais regras estabelecem um aumento da pensão do trabalhador de 1,5 por cento entre os 18 e os 52 anos. A partir dos 53 e até aos 64, o valor da pensão sobre 1,9 por cento, atingindo o máximo de 4,5 por cento entre os 63 e os 68 anos. A partir desta idade, o aumento baixa para 0,4 ao ano.
Desta forma, a Finlândia conta com uma taxa de emprego dos idosos de 55 por cento, dez pontos acima da média europeia, tendo conseguindo baixar a taxa de desemprego, que atingia 20 por cento dos trabalhadores entre os 55 e 59 anos em 1995, para 7,3 por cento em 2004. No mesmo período, a idade média de passagem à reforma aumentou de 57,9 anos para 59,1 anos.


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