Os recuos dos glaciares
Um estudo sobre o movimento dos glaciares da ilha de Disko, a oeste da Gronelândia, desde o fim do século XIX, até aos dias de hoje, efectuado por investigadores da universidade de Aarhus, na Dinamarca, concluiu que o recuo provocado pela fusão dos gelos não é um fenómeno recente, mas tem ocorrido ao longo de todo o século.
Apresentado em Cambridge, na Inglaterra, o trabalho é o mais extenso feito, até hoje, sobre este tipo de movimentos e revela que 70 por cento dos glaciares recuaram regularmente, desde finais de 1880, à velocidade de cerca de 8 metros por ano.
Segundo o co-autor do estudo, o glaciologista, Jacob Yde, o recuo tem resultado do aquecimento natural da atmosfera, em consequência de erupções vulcânicas ma também do efeito de estufa criado pela actividade humana, que terá agravado a situação. O período entre 1964 e 1985, terá sido aquele em que se registou o maior recuo glaciar.
Apresentado em Cambridge, na Inglaterra, o trabalho é o mais extenso feito, até hoje, sobre este tipo de movimentos e revela que 70 por cento dos glaciares recuaram regularmente, desde finais de 1880, à velocidade de cerca de 8 metros por ano.
Segundo o co-autor do estudo, o glaciologista, Jacob Yde, o recuo tem resultado do aquecimento natural da atmosfera, em consequência de erupções vulcânicas ma também do efeito de estufa criado pela actividade humana, que terá agravado a situação. O período entre 1964 e 1985, terá sido aquele em que se registou o maior recuo glaciar.