Uma aldeia ameaçada
A aldeia de Piódão, classificada desde 1978 pelo seu conjunto arquitectónico e paisagístico – casas de xisto cobertas de laje – vai ser manchada com a construção de um novo restaurante, cuja construção inclui alumínio, esplanada envidraçada, telhas, pátio de madeiras e pinturas a branco e vermelho…
A Organização da Freguesia de Piódão do PCP, indignada, diz não perceber como foi possível ao IPPAR e à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro terem dado o seu aval a este projecto, aprovado pela anterior maioria PS da Câmara Municipal de Arganil. Mas se a maior a responsabilidade cabe ao anterior executivo, também o actual executivo PSD não pode deixar de ser acusado de conivência, visto nada ter feito para alterar a situação, apesar de um parecer negativo da Junta de Freguesia.
Para o PCP, não está em causa a o restaurante, que de facto fazia falta, a questão está em que é precisamente o tipo de construção da aldeia – em xisto e laje – que leva os turistas a visitarem-na. Mais, esta excepção vem abrir um precedente para outras excepções, que acabarão «por desfigurar e descaracterizar» a aldeia e matar o turismo que a sustenta e, obviamente, os postos de trabalho que absorve.
Na sua denúncia, os comunistas – que vão entregar na Assembleia da República um requerimento ao Governo sobre este caso – levantam ainda uma outra questão, que é a de não ter sido exigido a um pequeno número de investidores o que foi à maioria dos residentes e proprietários de habitações: uma integração paisagística e arquitectónica, cujos custos iam, por vezes, para além das suas possibilidades económicas.
A Organização da Freguesia de Piódão do PCP, indignada, diz não perceber como foi possível ao IPPAR e à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro terem dado o seu aval a este projecto, aprovado pela anterior maioria PS da Câmara Municipal de Arganil. Mas se a maior a responsabilidade cabe ao anterior executivo, também o actual executivo PSD não pode deixar de ser acusado de conivência, visto nada ter feito para alterar a situação, apesar de um parecer negativo da Junta de Freguesia.
Para o PCP, não está em causa a o restaurante, que de facto fazia falta, a questão está em que é precisamente o tipo de construção da aldeia – em xisto e laje – que leva os turistas a visitarem-na. Mais, esta excepção vem abrir um precedente para outras excepções, que acabarão «por desfigurar e descaracterizar» a aldeia e matar o turismo que a sustenta e, obviamente, os postos de trabalho que absorve.
Na sua denúncia, os comunistas – que vão entregar na Assembleia da República um requerimento ao Governo sobre este caso – levantam ainda uma outra questão, que é a de não ter sido exigido a um pequeno número de investidores o que foi à maioria dos residentes e proprietários de habitações: uma integração paisagística e arquitectónica, cujos custos iam, por vezes, para além das suas possibilidades económicas.