Crimes silenciados

Camponeses paraguaios denunciaram, esta semana, que em pouco menos de três meses desapareceram cerca de 30 assalariados rurais no interior do país, situação que tem sido continuamente silenciada pelas autoridades e pelos meios de comunicação social, acusam.
As suspeitas de assassinato dos trabalhadores recaem sobre os agrários, mas o Movimento de Camponeses do Paraguai diz que os crimes têm contado com o apoio dos soldados norte-americanos estacionados na região e de grupos paramilitares treinados pelos EUA.
Os EUA reforçaram recentemente o número de militares no Paraguai. Neste momento estão estacionados no país mais de 16 mil soldados, supostamente em acções de «ajuda humanitária».
Certo é que a região onde se situa a plataforma do exército norte-americano – a qual permite a rápida intervenção no cone Sul do continente americano por terra e por ar – é também uma das que maiores potencialidades apresenta em termos de recursos hídricos, delimitada pela floresta amazónica brasileira, pela Argentina e pela Bolívia. Neste último caso, na fronteira com a província de Santa Cruz, é precisamente aquela onde se encontram as mais ricas jazidas de petróleo e gás natural, e onde os latifundiários declararam guerra ao movimento popular rural e ao governo de Evo Morales.


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