Jornalistas condenados no Egipto
O chefe de redacção e um jornalista do semanário Al-Doustour foram condenados pelo tribunal de Guiza a um ano de prisão e uma multa de quase 1400 euros por terem «proferido injúrias» e «prejudicarem o presidente da República e o povo do Egipto».
Reagindo à sentença, Ibrahim Issa disse que «é a primeira vez que um jornalista é acusado de injúria ao presidente, numa altura em que eles falam de reformas políticas», facto que, para o responsável editorial do jornal, «mostra como estas reformas e estas promessas são efémeras».
Em causa está um artigo publicado em Abril passado onde se sustenta que o presidente Mubarak lesou o Estado em cerca de 70 milhões de euros num negócio de privatização de empresas públicas. Anteriormente, o regime de Mubarak já havia mandado encerrar o Al-Doustour com idênticas acusações.
Reagindo à sentença, Ibrahim Issa disse que «é a primeira vez que um jornalista é acusado de injúria ao presidente, numa altura em que eles falam de reformas políticas», facto que, para o responsável editorial do jornal, «mostra como estas reformas e estas promessas são efémeras».
Em causa está um artigo publicado em Abril passado onde se sustenta que o presidente Mubarak lesou o Estado em cerca de 70 milhões de euros num negócio de privatização de empresas públicas. Anteriormente, o regime de Mubarak já havia mandado encerrar o Al-Doustour com idênticas acusações.