Mundial da exploração
A contrastar com os preços cobrados pelas marcas desportivas por cada equipamento oficial das selecções participantes no Campeonato do Mundo de Futebol 2006, que decorre na Alemanha, está o valor pago pelos patrões aos trabalhadores que fazem os equipamentos para as grandes marcas.
Segundo a ONG Oxfam Internacional, na Ásia, África, América Latina e Europa de Leste, onde são transformados os materiais de grandes empresas como a Nike, Adidas, Puma ou Umbro, entre outras, cada operário recebe em média pouco mais de 3,76 euros por dia. Cada camisola ou par de chuteiras oficiais de uma selecção custa facilmente mais de 50 euros numa loja. Sendo evidente que cada trabalhador fabrica vários produtos por dia, é possível avaliar a elevada taxa de rentabilidade dos bens vendidos pelas maiores marcas desportivas.
Acresce que, no estudo, se tecem críticas sustentadas quanto às condições de trabalho em que laboram milhares de operários têxteis, 80 por cento dos quais mulheres, sujeitos a longas jornadas e impedidos de se filiarem em associações sindicais.
Segundo a ONG Oxfam Internacional, na Ásia, África, América Latina e Europa de Leste, onde são transformados os materiais de grandes empresas como a Nike, Adidas, Puma ou Umbro, entre outras, cada operário recebe em média pouco mais de 3,76 euros por dia. Cada camisola ou par de chuteiras oficiais de uma selecção custa facilmente mais de 50 euros numa loja. Sendo evidente que cada trabalhador fabrica vários produtos por dia, é possível avaliar a elevada taxa de rentabilidade dos bens vendidos pelas maiores marcas desportivas.
Acresce que, no estudo, se tecem críticas sustentadas quanto às condições de trabalho em que laboram milhares de operários têxteis, 80 por cento dos quais mulheres, sujeitos a longas jornadas e impedidos de se filiarem em associações sindicais.