Fazer a melhor das Festas
A Festa do Avante! começou a ser construída na passada quinta-feira. Aproveitando o feriado nacional e o fim-de-semana prolongado a que muitos tiveram direito, centenas de voluntários dirigiram-se à Quinta da Atalaia e começaram a erguer a trigésima edição da Festa.
O tempo não estava favorável e a chuva teimava em cair. A passada quinta-feira amanheceu cinzenta e chuvosa, precisamente da mesma forma como terminou o dia anterior. Começava mal o fim-de-semana prolongado, de quatro dias, e o primeiro dia da primeira jornada de trabalho da trigésima edição da Festa do Avante!. O tempo, o fim-de-semana prolongado e os dois meses e meio que ainda faltam para a abertura da Festa poderiam ser factores de desmobilização.
Mas o número de gente de afluiu à Quinta da Atalaia logo cedo na manhã de quinta-feira – Dia do Corpo de Deus e feriado nacional – deitou por terra as baixas expectativas que os mais pessimistas porventura teriam. E certamente que ultrapassou as dos mais confiantes. Esta acabaria por ser a maior primeira jornada de trabalho dos últimos anos. Só no primeiro dia estiveram mais de duzentos voluntários. No restaurante de apoio, esperava-se menos gente e tiveram que ser tomadas medidas para que todos pudessem comer. No final, todos comeram e o refeitório encheu-se, como poucas vezes se viu a dois meses e meio da abertura da Festa.
Entrando pela porta de serviços da Quinta da Atalaia, fechada aos visitantes nos dias da Festa, era intenso o rebuliço nos estaleiros: um grupo carregava tubos para um carro; mais à frente, alguns operários construíam a nova esplanada do bar de apoio. Menos visíveis, mais igualmente laboriosos, dois camaradas tratavam das abraçadeiras, oleando-as e pondo de parte as que não estão em condições. Ao lado, noutra oficina, cosiam-se coberturas. Na serralharia, as placas de madeira cortavam-se à medida.
No terreno da Festa, a agitação não era menor. Um grupo de três jovens, munidos de enxadas, limpava o terreno. Logo abaixo, eram algumas dezenas que erguiam já estruturas de tubo de onde nascerá o pavilhão de alguma organização regional. Medir, endireitar, apertar. Fita métrica, nível, chave. Tubo a tubo, a estrutura ganha forma.
Mas eram as enxadas que dominavam. Por todo o terreno, grupos arrancavam as ervas em excesso, preparando o terreno para receber os tubos. O trabalho, cadenciado, era frequentemente acompanhados por cânticos tradicionais portugueses, eles mesmos nascidos do duro trabalho do campo. No final de um dia de jornada, as diferenças eram visíveis.
Depois do trabalho, o merecido descanso, à volta de uma mesa, a conviver. Um ano passara desde a última Festa e havia muito para conversar. «Amanhã há mais», ouviu-se.
Mas o número de gente de afluiu à Quinta da Atalaia logo cedo na manhã de quinta-feira – Dia do Corpo de Deus e feriado nacional – deitou por terra as baixas expectativas que os mais pessimistas porventura teriam. E certamente que ultrapassou as dos mais confiantes. Esta acabaria por ser a maior primeira jornada de trabalho dos últimos anos. Só no primeiro dia estiveram mais de duzentos voluntários. No restaurante de apoio, esperava-se menos gente e tiveram que ser tomadas medidas para que todos pudessem comer. No final, todos comeram e o refeitório encheu-se, como poucas vezes se viu a dois meses e meio da abertura da Festa.
Entrando pela porta de serviços da Quinta da Atalaia, fechada aos visitantes nos dias da Festa, era intenso o rebuliço nos estaleiros: um grupo carregava tubos para um carro; mais à frente, alguns operários construíam a nova esplanada do bar de apoio. Menos visíveis, mais igualmente laboriosos, dois camaradas tratavam das abraçadeiras, oleando-as e pondo de parte as que não estão em condições. Ao lado, noutra oficina, cosiam-se coberturas. Na serralharia, as placas de madeira cortavam-se à medida.
No terreno da Festa, a agitação não era menor. Um grupo de três jovens, munidos de enxadas, limpava o terreno. Logo abaixo, eram algumas dezenas que erguiam já estruturas de tubo de onde nascerá o pavilhão de alguma organização regional. Medir, endireitar, apertar. Fita métrica, nível, chave. Tubo a tubo, a estrutura ganha forma.
Mas eram as enxadas que dominavam. Por todo o terreno, grupos arrancavam as ervas em excesso, preparando o terreno para receber os tubos. O trabalho, cadenciado, era frequentemente acompanhados por cânticos tradicionais portugueses, eles mesmos nascidos do duro trabalho do campo. No final de um dia de jornada, as diferenças eram visíveis.
Depois do trabalho, o merecido descanso, à volta de uma mesa, a conviver. Um ano passara desde a última Festa e havia muito para conversar. «Amanhã há mais», ouviu-se.