China repudia acusações da AI
O governo chinês rejeita as acusações do relatório divulgado domingo, em Londres, pela Amnistia Internacional (AI), que aponta a China como um dos exportadores de armas mais «irresponsáveis» do mundo, contribuindo para agravar conflitos no Sudão, no Nepal e na Birmânia.
«A China cumpre as normas, convenções e acordos internacionais sobre a venda e exportação de armamento», garantiu Li Hui, um dos ministros-assistentes dos Negócios Estrangeiros da China, ao apresentar a cimeira de chefes de estado da Organização para a Cooperação de Xangai (SCO, na sigla inglesa), que hoje, quinta-feira, se realiza em Pequim.
Segundo aquele responsável, citado pela Lusa, «a China e os outros países da SCO cumprem rigorosamente as suas obrigações no que toca à venda de armas», pelo que não têm sentido as acusações da AI que apresentam a China como «um dos países mais secretos e irresponsáveis em matéria de exportação de armas».
De acordo com o relatório da AI, a China – que exporta por ano cerca de mil milhões de dólares (791,315 milhões de euros) em armamento - «é a única grande potência a exportar armas sem ter assinado nenhum dos acordos multilaterais, cujos critérios visam impedir a exportação de armas susceptíveis de contribuir para graves violações dos direitos humanos».
Independência para Porto Rico
O Comité Especial da ONU para a Descolonização aprovou esta semana uma resolução apelando aos EUA para que ponham fim aos mais de 100 anos de domínio colonial sobre Porto Rico.
A resolução, apresentada pelo embaixador de Cuba, Rodrigo Malmierca, insta Washington a permitir aos porto-riquenhos que «exerçam plenamente o seu direito inalienável à livre determinação e à independência».
Segundo Malmierca, o colonialismo norte-americano «pretendeu retirar o Porto Rico do seu contexto caribenho e latino-americano», mas não o conseguiu, como atestam a cultura, a história, as tradições e especialmente «a vontade inquebrável do seu povo» em manter a sua identidade própria.
O documento advoga ainda que os EUA devolvam aos porto-riquenhos as terras e instalações antes ocupadas em Vieques e Ceiba, assumam os custos pela limpeza e descontaminação das áreas utilizadas em manobras militares, e libertem todos os presos políticos porto-riquenhos encarcerados nos Estados Unidos.
A pequena ilha cumpre a 25 de Julho 108 anos de existência sob domínio colonial dos EUA. Nos últimos 30 anos, a ONU aprovou 24 resoluções reconhecendo o direito de Porto Rico à autodeterminação.
«A China cumpre as normas, convenções e acordos internacionais sobre a venda e exportação de armamento», garantiu Li Hui, um dos ministros-assistentes dos Negócios Estrangeiros da China, ao apresentar a cimeira de chefes de estado da Organização para a Cooperação de Xangai (SCO, na sigla inglesa), que hoje, quinta-feira, se realiza em Pequim.
Segundo aquele responsável, citado pela Lusa, «a China e os outros países da SCO cumprem rigorosamente as suas obrigações no que toca à venda de armas», pelo que não têm sentido as acusações da AI que apresentam a China como «um dos países mais secretos e irresponsáveis em matéria de exportação de armas».
De acordo com o relatório da AI, a China – que exporta por ano cerca de mil milhões de dólares (791,315 milhões de euros) em armamento - «é a única grande potência a exportar armas sem ter assinado nenhum dos acordos multilaterais, cujos critérios visam impedir a exportação de armas susceptíveis de contribuir para graves violações dos direitos humanos».
Independência para Porto Rico
O Comité Especial da ONU para a Descolonização aprovou esta semana uma resolução apelando aos EUA para que ponham fim aos mais de 100 anos de domínio colonial sobre Porto Rico.
A resolução, apresentada pelo embaixador de Cuba, Rodrigo Malmierca, insta Washington a permitir aos porto-riquenhos que «exerçam plenamente o seu direito inalienável à livre determinação e à independência».
Segundo Malmierca, o colonialismo norte-americano «pretendeu retirar o Porto Rico do seu contexto caribenho e latino-americano», mas não o conseguiu, como atestam a cultura, a história, as tradições e especialmente «a vontade inquebrável do seu povo» em manter a sua identidade própria.
O documento advoga ainda que os EUA devolvam aos porto-riquenhos as terras e instalações antes ocupadas em Vieques e Ceiba, assumam os custos pela limpeza e descontaminação das áreas utilizadas em manobras militares, e libertem todos os presos políticos porto-riquenhos encarcerados nos Estados Unidos.
A pequena ilha cumpre a 25 de Julho 108 anos de existência sob domínio colonial dos EUA. Nos últimos 30 anos, a ONU aprovou 24 resoluções reconhecendo o direito de Porto Rico à autodeterminação.