Faro

PS e PSD contra população

Sob fortes protestos dos utentes, o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) de Faro encerrou esta segunda-feira.
Entretanto, porque os serviços públicos, e em especial o direito universal nos acessos aos cuidados de saúde, foram uma importante conquista de Abril, a Comissão Concelhia de Faro do PCP manifestou-se, em nota de imprensa, contra o encerramento do SAP, de hospitais, de maternidades e de repartições de finanças.
«O PSD faz um aparente discurso do contra, mas na verdade está com o PS e a política que este vem praticando. Foi isso que aconteceu na última Assembleia Municipal de Faro, com o PS a votar contra um requerimento do PCP contra o fecho do SAP, e o PSD a abster-se, inviabilizando deste modo que o requerimento tivesses sequência», denunciam os comunistas.
«Nos últimos anos, os discursos feitos foram de pedir às pessoas que recorressem aos SAP’s para aliviar as urgências e agora, de supetão, é o fecho, pouco importando a situação das pessoas», continuam, acentuando que «é por isso necessário dinamizar a luta contra esta política do PS com o apoio do PSD. É necessário dar força aos que, o PCP, há muito vêm alertando contra tais projectos».
Também o núcleo de Faro do Movimento Democrático de Mulheres (MDM) se manifestou contra esta medida. «São as mulheres as que mais sofrem os ataques que estão a ser desferidos no Serviço Nacional de Saúde, vendo as taxas moderadoras de acesso às urgências hospitalares recentemente agravadas em 23 por cento, sempre com o objectivo de desencorajar a procura daqueles serviços», afirmam as mulheres, defendendo a criação de uma comissão de utentes dos serviços de saúde, em Faro.

Utentes exigem reabertura do SAP de Lagos

Inconformados com a crescente desresponsabilização do Estado no campo da saúde, um grupo de cidadãos residentes nos concelhos de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo, representado por uma comissão de utentes, está a promover um abaixo-assinado pela reabertura do SAP que funcionava no Centro de Saúde de Lagos, encerrado no dia 1 de Janeiro de 2006. Como alternativa, a população ficou apenas com os Serviços de Urgências do CHBA, a funcionar na Unidade Hospitalar de Lagos e Portimão.
«Esses serviços, além de se encontrarem sobrecarregados, não dando resposta às necessidades da população, exigem a inscrição como episódio de urgência, o que implica o tempo de espera acrescido e pagamento de taxa moderadora (7,50 euros), mesmo para um tratamento de enfermagem, onde não são observados pelo médico», denuncia o abaixo-assinado.
Este documento informa ainda que existem 12 mil doentes sem médico de família e que a consulta de recurso, quando funciona, não consegue dar resposta a solicitações como a simples renovação da medicação habitual.


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