Itália prepara retirada do Iraque
O primeiro-ministro italiano, Romano Prodi afirmou na sexta-feira que os ministros da Defesa de Itália e do Reino Unido se vão reunir em breve para analisar as modalidades de retirada do Iraque das tropas de Itália. O anúncio foi feito depois de uma reunião de Tony Blair e Prodi. Este lembrou que a zona de onde sairão os soldados italianos, em Nassíria, está sob controlo das tropas britânicas.
«A decisão de Itália foi tomada. Trata-se agora de saber como pôr essa decisão em marcha da forma mais útil e eficaz, para que a situação não saia de controlo e não se percam os elementos de segurança», declarou Prodi.
No seu discurso de investidura, a 18 de Maio, Prodi tinha anunciado que retiraria os 2600 soldados italianos estacionados no Iraque.
Medo da guerra
O número de recrutamentos no exército britânico está a diminuir e uma das causas é o medo das mães verem os seus filhos regressarem feridos ou mortos. A opinião é do general Andrew Ritchie, ex-comandante da escola militar de Sandhurst.
«As mães consideram que a guerra no Iraque não é popular e que os seus filhos estão expostos a um risco e a um perigo reais. As mães têm grande influência sobre os seus filhos na escolha do seu alistamento», afirmou Ritchie, em entrevista ao jornal Daily Telegraph, acrescentando que a moral das tropas britânicas sofreu uma queda devido à oposição da opinião pública à guerra e aos processos penais lançados contra oficiais e soldados, acusados de violações dos direitos humanos.
O défice de homens no exército britânico atingiu mais de 300 por cento no ano passado, ficando mais de 2 mil vagas por ocupar. A Grã-Bretanha tem 7200 soldados destacados no Iraque.
«A decisão de Itália foi tomada. Trata-se agora de saber como pôr essa decisão em marcha da forma mais útil e eficaz, para que a situação não saia de controlo e não se percam os elementos de segurança», declarou Prodi.
No seu discurso de investidura, a 18 de Maio, Prodi tinha anunciado que retiraria os 2600 soldados italianos estacionados no Iraque.
Medo da guerra
O número de recrutamentos no exército britânico está a diminuir e uma das causas é o medo das mães verem os seus filhos regressarem feridos ou mortos. A opinião é do general Andrew Ritchie, ex-comandante da escola militar de Sandhurst.
«As mães consideram que a guerra no Iraque não é popular e que os seus filhos estão expostos a um risco e a um perigo reais. As mães têm grande influência sobre os seus filhos na escolha do seu alistamento», afirmou Ritchie, em entrevista ao jornal Daily Telegraph, acrescentando que a moral das tropas britânicas sofreu uma queda devido à oposição da opinião pública à guerra e aos processos penais lançados contra oficiais e soldados, acusados de violações dos direitos humanos.
O défice de homens no exército britânico atingiu mais de 300 por cento no ano passado, ficando mais de 2 mil vagas por ocupar. A Grã-Bretanha tem 7200 soldados destacados no Iraque.