Morreu Vítor Palla
Faleceu, recentemente, o arquitecto Vítor Palla, uma das personalidades mais multifacetadas, talentosas e também mais insuficientemente valorizadas da arquitectura, da arte e da cultura do século XX português.
Comunista de longa data, manteve contacto com o PCP desde o início da década de 1940. Foi um dos organizadores das Exposições Gerais de Artes Plásticas que, nas décadas de 40 e 50, desempenharam um tão importante papel na resistência cultural ao fascismo.
Como arquitecto, trabalhando em muitos projectos em parceria com Bento de Almeida, realizou uma obra de notável afirmação criativa das concepções do Movimento Moderno, em edifícios de habitação individual e colectiva, em escolas, em instalações industriais. Inovou a imagem de espaços comerciais urbanos, nomeadamente restaurantes e cafés, alguns dos quais se tornaram emblemáticos da Lisboa dos anos 50 e 60.
Recuperou a revista «Arquitectura», de que foi director a partir de 1952 e onde publicou importantes textos teóricos e de crítica. Foi um notável desenhador e pintor. Foi um inovador nas artes gráficas. Editou algumas das obras mais marcantes da literatura do nosso século, portuguesas e estrangeiras, em vários casos sendo ele próprio quem traduzia e desenhava as capas. Foi um excepcional e pioneiro fotógrafo.
Comunista de longa data, manteve contacto com o PCP desde o início da década de 1940. Foi um dos organizadores das Exposições Gerais de Artes Plásticas que, nas décadas de 40 e 50, desempenharam um tão importante papel na resistência cultural ao fascismo.
Como arquitecto, trabalhando em muitos projectos em parceria com Bento de Almeida, realizou uma obra de notável afirmação criativa das concepções do Movimento Moderno, em edifícios de habitação individual e colectiva, em escolas, em instalações industriais. Inovou a imagem de espaços comerciais urbanos, nomeadamente restaurantes e cafés, alguns dos quais se tornaram emblemáticos da Lisboa dos anos 50 e 60.
Recuperou a revista «Arquitectura», de que foi director a partir de 1952 e onde publicou importantes textos teóricos e de crítica. Foi um notável desenhador e pintor. Foi um inovador nas artes gráficas. Editou algumas das obras mais marcantes da literatura do nosso século, portuguesas e estrangeiras, em vários casos sendo ele próprio quem traduzia e desenhava as capas. Foi um excepcional e pioneiro fotógrafo.