Um Março que é quase um marco
Na História do homem, dos povos, dos países ou das civilizações, existem momentos cujo importância e significado, posteriormente avaliados, ganham a dimensão de factos históricos, isto é, memoráveis.
Em Portugal, o mês de Março de 1975, é um desses lugares marcados no tempo, qualquer que seja a atitude classista de avaliação do passado, pelas profundas alterações qualitativas e quantitativas que foram introduzidas na sociedade portuguesa.
- Em 2 de Março, no Centro de Trabalho da Comissão de Freguesia de Alhandra, reuniu o Comité Central do PCP em sessão plenária e ampliada, tendo o Partido deliberado concorrer em todos os círculos do território eleitoral e ratificado a lista dos 247 candidatos comunistas à Assembleia Constituinte.
- Em 9 de Março, surgindo como resultado da ampla adesão da juventude trabalhadora portuguesa aos ideais do Socialismo e do Comunismo e da sua participação activa e destacada no processo revolucionário em curso após o 25 de Abril, a UJC - União da Juventude Comunista é criada no seu 1.º Encontro Nacional, realizado no Pavilhão dos Desportos de Lisboa.
- Em 11 de Março, as forças reaccionárias e conservadoras conspiram abertamente, em resistência desesperada contra o processo democrático, e desencadeiam um golpe militar contra-revolucionário, neutralizado pela pronta reacção da aliança dos militares democratas com as massas populares.
- Em 12-13 de Março, a Assembleia do MFA reunida no Instituto de Altos Estudos de Defesa Nacional decide a institucionalização do MFA e a criação do Conselho da Revolução.
- Em 14 de Março, abrindo caminho às transformações democráticas essenciais à economia portuguesa em benefício do Povo e do País, e como verdadeiro dobre de finados dos grupos monopolistas ligados às forças mais reaccionárias, é decidida a Nacionalização da banca e dos seguros.
- Em 15 de Março, intervindo contra a sabotagem, insolvência ou fuga do patronato, é decidida a Nacionalização das empresas dos sectores de petróleo, electricidade, siderurgia e transportes, estabelecendo uma ampla base para a reconstrução e o desenvolvimento da economia nacional rumo ao socialismo.
- Em 16 de Março, no Estádio 1.º de Maio, e para apresentação dos candidatos comunistas pelo Círculo de Lisboa, o PCP mobiliza 100.000 pessoas, no maior comício partidário até então realizado em Portugal.
- Em 24 de Março, para reforço e consolidação das vitórias da aliança Povo-MFA, e com a participação do PCP, toma posse o IV Governo Provisório, tendo como Primeiro Ministro - Vasco Gonçalves.
- Em 28 de Março, dando resposta aos grandes agrários que mantinham incultos centenas de milhares de hectares, é criada a cooperativa agrícola «Estrela Vermelha» englobando as herdades do Corona e do Pocinho, no concelho de Santiago do Cacem, constituindo um passo decisivo para a materialização do princípio «a terra a quem a trabalha», e a realização de um objectivo central da revolução democrática e nacional há muito inscrito no Programa do PCP.
Volvidos 28 anos, essa referência persiste na memória colectiva e perdurará mesmo depois do povo português continuar a revolução inacabada.
Em Portugal, o mês de Março de 1975, é um desses lugares marcados no tempo, qualquer que seja a atitude classista de avaliação do passado, pelas profundas alterações qualitativas e quantitativas que foram introduzidas na sociedade portuguesa.
- Em 2 de Março, no Centro de Trabalho da Comissão de Freguesia de Alhandra, reuniu o Comité Central do PCP em sessão plenária e ampliada, tendo o Partido deliberado concorrer em todos os círculos do território eleitoral e ratificado a lista dos 247 candidatos comunistas à Assembleia Constituinte.
- Em 9 de Março, surgindo como resultado da ampla adesão da juventude trabalhadora portuguesa aos ideais do Socialismo e do Comunismo e da sua participação activa e destacada no processo revolucionário em curso após o 25 de Abril, a UJC - União da Juventude Comunista é criada no seu 1.º Encontro Nacional, realizado no Pavilhão dos Desportos de Lisboa.
- Em 11 de Março, as forças reaccionárias e conservadoras conspiram abertamente, em resistência desesperada contra o processo democrático, e desencadeiam um golpe militar contra-revolucionário, neutralizado pela pronta reacção da aliança dos militares democratas com as massas populares.
- Em 12-13 de Março, a Assembleia do MFA reunida no Instituto de Altos Estudos de Defesa Nacional decide a institucionalização do MFA e a criação do Conselho da Revolução.
- Em 14 de Março, abrindo caminho às transformações democráticas essenciais à economia portuguesa em benefício do Povo e do País, e como verdadeiro dobre de finados dos grupos monopolistas ligados às forças mais reaccionárias, é decidida a Nacionalização da banca e dos seguros.
- Em 15 de Março, intervindo contra a sabotagem, insolvência ou fuga do patronato, é decidida a Nacionalização das empresas dos sectores de petróleo, electricidade, siderurgia e transportes, estabelecendo uma ampla base para a reconstrução e o desenvolvimento da economia nacional rumo ao socialismo.
- Em 16 de Março, no Estádio 1.º de Maio, e para apresentação dos candidatos comunistas pelo Círculo de Lisboa, o PCP mobiliza 100.000 pessoas, no maior comício partidário até então realizado em Portugal.
- Em 24 de Março, para reforço e consolidação das vitórias da aliança Povo-MFA, e com a participação do PCP, toma posse o IV Governo Provisório, tendo como Primeiro Ministro - Vasco Gonçalves.
- Em 28 de Março, dando resposta aos grandes agrários que mantinham incultos centenas de milhares de hectares, é criada a cooperativa agrícola «Estrela Vermelha» englobando as herdades do Corona e do Pocinho, no concelho de Santiago do Cacem, constituindo um passo decisivo para a materialização do princípio «a terra a quem a trabalha», e a realização de um objectivo central da revolução democrática e nacional há muito inscrito no Programa do PCP.
Volvidos 28 anos, essa referência persiste na memória colectiva e perdurará mesmo depois do povo português continuar a revolução inacabada.