«O Colar de Helena»
A Companhia de Teatro de Almada estreou quinta-feira «O Colar de Helena», peça inédita em Portugal da autoria da canadiana Carole Fréchette, com encenação de Vítor Gonçalves e Teresa Gafeira.
A dramaturga - distinguida há quatro anos com o prémio Elinore e Lou Siminovitch, o galardão de teatro mais importante no Canadá - aborda o confronto entre as culturas Ocidental e Oriental, o contraste entre o conforto e a precariedade da vida, a indiferença humana perante o sofrimento, a desgraça.
Helena, uma mulher ocidental, encontra-se numa cidade do Médio Oriente devastada pela guerra para participar num congresso.
Em dado momento apercebe-se que perdeu um colar insignificante, de pérolas falsas, mas que estimava muito.
Na procura obsessiva do colar, que não chega a recuperar, é acompanhada por um taxista, Nabil, que a conduz pelas ruas da cidade destruída num velho Mercedes vermelho.
Nos locais onde pára, Helena é confrontada com a dura realidade da guerra que não quer ver: ruínas, cabos de aço suspensos, paredes com buracos de balas, um operário da construção civil sem casa, uma mulher a chorar a morte do filho.
Nabil, a quem a guerra roubou o sentimento de pertença à sua terra, consegue, no final de uma viagem marcada pela dificuldade de comunicação, transmitir à sua passageira a mensagem de que é insuportável viver assim.
O espectáculo, que integra ainda no elenco Júlio Martín, Joana Fartaria e Miguel Martins, vai estar em cena até 21 de Maio no antigo Teatro Municipal de Almada.
No átrio do espaço estará patente uma exposição de fotografia a preto e branco sobre os efeitos da guerra na cidade de Beirute, Líbano.
Helena, uma mulher ocidental, encontra-se numa cidade do Médio Oriente devastada pela guerra para participar num congresso.
Em dado momento apercebe-se que perdeu um colar insignificante, de pérolas falsas, mas que estimava muito.
Na procura obsessiva do colar, que não chega a recuperar, é acompanhada por um taxista, Nabil, que a conduz pelas ruas da cidade destruída num velho Mercedes vermelho.
Nos locais onde pára, Helena é confrontada com a dura realidade da guerra que não quer ver: ruínas, cabos de aço suspensos, paredes com buracos de balas, um operário da construção civil sem casa, uma mulher a chorar a morte do filho.
Nabil, a quem a guerra roubou o sentimento de pertença à sua terra, consegue, no final de uma viagem marcada pela dificuldade de comunicação, transmitir à sua passageira a mensagem de que é insuportável viver assim.
O espectáculo, que integra ainda no elenco Júlio Martín, Joana Fartaria e Miguel Martins, vai estar em cena até 21 de Maio no antigo Teatro Municipal de Almada.
No átrio do espaço estará patente uma exposição de fotografia a preto e branco sobre os efeitos da guerra na cidade de Beirute, Líbano.