Confusão nas legislativas em São Tomé

Os primeiros resultados das eleições legislativas de domingo passado em São Tomé e Príncipe foram divulgados, segunda-feira, em conferência de imprensa, pelo presidente da Comissão Eleitoral Nacional (CNE), José Carlos Barreiros.
Sem avançar outra percentagem que não o número dos boletins já apurados, aproximadamente 75 por cento do total, o responsável da CNE afirmou que a abstenção deverá rondar os 52 por cento e o número de localidades onde se registaram boicotes eleitorais subiu para 18, ao invés das treze inicialmente anunciadas, estando prevista a repetição do acto nas respectivas mesas de voto no próximo domingo.
Quanto à divulgação antecipada dos resultados do escrutínio, atribuída a um fax posto a circular supostamente proveniente da Procuradoria-Geral da República, Barreiros declarou não fazer ideia da forma de apuramento e contagem dos votos utilizada, pelo que se recusou a comentar a veracidade das informações.
Segundo o alegado documento, na frente da corrida eleitoral, com mais de 35 por cento, está o Movimento Democrático Força da Mudança – Partido da Convergência Democrática (MDFM – PCD), apoiado pelo actual Presidente da República, Fradique de Menezes. Em segundo lugar surge o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe – Partido Social Democrata (MLSTP – PSD), com pouco menos de 29 por -cento, enquanto a Aliança Democrática Independente (ADI) e o movimento Novo Rumo (NR) não recolheram mais de 22 e 4,5 por cento dos votos.
Antes, durante e depois da realização do sufrágio, entre as forças políticas em disputa, avolumaram-se as acusações de interferência no processo e até da alegada compra de votos, ou «banho», método supostamente usado pelos agentes políticos locais para assegurarem a fidelidade dos eleitores.


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