Secretário de Estado adjunto ameaça professora
Os casos de violência contra os professores repetem-se. Nos últimos tempos foram três os casos tornados conhecidos pela comunicação social: um em Ovar, outro em Lisboa e mais outro em Braga. Menos conhecidos são, ainda, os casos de indisciplina que recrudesce nas escolas, designadamente dentro das salas de aula e com especial incidência durante as designadas «aulas de substituição».
E, se até agora, o confronto contra os professores era essencialmente visível nas palavras, a partir de 16 de Março, o discurso parece ter sido substituído pelos actos. É o que se conclui do que aconteceu em Viseu quando o secretário de Estado adjunto e da Educação, Valter Lemos, ameaçou agredir uma professora que se manifestava contra o encerramento de escolas na região.
De facto, ao saírem do Governo Civil de Viseu, a ministra e o secretário de Estado adjunto e da Educação entraram na mesma viatura, lado a lado, e arrancaram. Perante as palavras de ordem gritadas «Fechar escolas no interior, é política sem valor» e «Para melhor educação, abater escolas não!», a viatura dos governantes parou, a janela junto ao secretário de Estado adjunto entreabriu-se e este apontou insistentemente para uma professora presente, dirigente do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC), e fechou o punho ameaçando agredi-la.
Face ao acontecido a Direcção do SPRC manifestou «o seu mais vivo repúdio» pela atitude de Valter Lemos e solicitou uma reunião ao Governo Civil de Viseu para apresentação de um protesto formal.
E, se até agora, o confronto contra os professores era essencialmente visível nas palavras, a partir de 16 de Março, o discurso parece ter sido substituído pelos actos. É o que se conclui do que aconteceu em Viseu quando o secretário de Estado adjunto e da Educação, Valter Lemos, ameaçou agredir uma professora que se manifestava contra o encerramento de escolas na região.
De facto, ao saírem do Governo Civil de Viseu, a ministra e o secretário de Estado adjunto e da Educação entraram na mesma viatura, lado a lado, e arrancaram. Perante as palavras de ordem gritadas «Fechar escolas no interior, é política sem valor» e «Para melhor educação, abater escolas não!», a viatura dos governantes parou, a janela junto ao secretário de Estado adjunto entreabriu-se e este apontou insistentemente para uma professora presente, dirigente do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC), e fechou o punho ameaçando agredi-la.
Face ao acontecido a Direcção do SPRC manifestou «o seu mais vivo repúdio» pela atitude de Valter Lemos e solicitou uma reunião ao Governo Civil de Viseu para apresentação de um protesto formal.