e Fonseca Benevides
Autarcas contra DREL
Além dos estudantes, dos pais e dos professores, também os eleitos do PCP nas Juntas de Freguesia de Alcântara e Ajuda, no município de Lisboa e no Parlamento estão contra a transferência da Escola D. João de Castro para a Escola Fonseca Benevides.
A DREL «põe os seus interesses acima do interesse dos alunos»
Cerca de cem pessoas participaram numa assembleia de estudantes, professores e funcionários da Escola Secundária D. João de Castro, nas instalações da escola, em Lisboa, na manhã de segunda-feira. A deputada do PCP Odete Santos, os presidentes das Juntas de Freguesia de Alcântara e Ajuda e a vereadora comunista na Câmara Municipal Rita Magrinho participaram na iniciativa, criticando a intenção do Ministério da Educação de transferir a instituição para as instalações da Escola Secundária Fonseca Benevides e de transformar a primeira escola na sede da Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL).
Odete Santos referiu que tudo aponta para mais um caso de especulação imobiliária. «Há que desconfiar do processo. É tudo muito obscuro», afirmou, lembrando que não existem estudos que sustentem a decisão ministerial.
Já na semana passada, depois de uma reunião com os órgãos de gestão da escola D. João de Castro, Rita Magrinho afirmou à imprensa que é esta instituição que «tem condições para acolher os alunos da Fonseca Benevides e não o contrário».
Rita Magrinho criticou o Ministério de Educação por estar a «tomar decisões casuísticas que não têm em conta a situação da cidade nem o crescimento demográfico previsto para as zonas», defendendo que «devia impreterivelmente ouvir as autarquias sempre que o encerramento de escolas está em causa». A vereadora anunciou que perguntar ao presidente da CML se foi auscultado sobre o encerramento e se pensa tomar uma posição sobre a questão.
Entretanto, o deputado Miguel Tiago apresentou um requerimento na Assembleia da República para que o Governo explique qual o critério que determinou que seria a Escola Fonseca Benevides a acolher a comunidade da Escola D. João de Castro e quais «as medidas concretas que vão ser assumidas para minimizar os prejuízos e carência que se irão verificar no momento da concretização da fusão».
«Demita-os...»
A Junta de Freguesia de Alcântara exige que a DREL suspenda de imediato «todo este nebuloso processo, que a concretizar-se acarretará grandes e graves prejuízos para muita gente e para o próprio Estado».
Em moção aprovada por unanimidade, a JF solicita ao presidente da CML que convoque com urgência o Conselho Municipal de Educação e pede à ministra da Educação que demita os responsáveis da DREL e «nomeie para o seu lugar pessoas que tenham capacidade para estabelecer um diálogo franco e aberto com as comunidades educativas» das duas escolas.
A JF considera que a DREL não tem competência, pois «põe os seus interesses acima do interesse dos alunos, que são a essência da existência das escolas e do Ministério da Educação, ao decidir transformar recreios ao ar livre em parques de estacionamento para os automóveis».
«A DREL está a praticar actos que são da competência do Conselho Municipal de Educação», acusa, sublinhando que «a extinção da Escola D. João de Castro causará danos brutais aos seus alunos, aos seus pais, aos seus pais, aos seus funcionários, à população de Lisboa em geral e em especial aos residentes das freguesias de Alcântara e Ajuda, bem como grandes perdas para o Estado».
Em caso de fusão, a Escola D. João de Castro poderá albergar facilmente a comunidade da Escola Fonseca Benevides devido às suas boas condições materiais, e não o contrário. Além disso, possui um bom Centro de Recursos Educativos – no qual o Ministério da Educação investiu recentemente somas avultadas – e um óptimo refeitório com a cozinha inteiramente refeita e equipada. Recentemente foram feitas obras para corrigir deficiências nos esgotos e construir uma sala especial para as Tecnologias da Informação e Comunicação, com equipamento informático.
Odete Santos referiu que tudo aponta para mais um caso de especulação imobiliária. «Há que desconfiar do processo. É tudo muito obscuro», afirmou, lembrando que não existem estudos que sustentem a decisão ministerial.
Já na semana passada, depois de uma reunião com os órgãos de gestão da escola D. João de Castro, Rita Magrinho afirmou à imprensa que é esta instituição que «tem condições para acolher os alunos da Fonseca Benevides e não o contrário».
Rita Magrinho criticou o Ministério de Educação por estar a «tomar decisões casuísticas que não têm em conta a situação da cidade nem o crescimento demográfico previsto para as zonas», defendendo que «devia impreterivelmente ouvir as autarquias sempre que o encerramento de escolas está em causa». A vereadora anunciou que perguntar ao presidente da CML se foi auscultado sobre o encerramento e se pensa tomar uma posição sobre a questão.
Entretanto, o deputado Miguel Tiago apresentou um requerimento na Assembleia da República para que o Governo explique qual o critério que determinou que seria a Escola Fonseca Benevides a acolher a comunidade da Escola D. João de Castro e quais «as medidas concretas que vão ser assumidas para minimizar os prejuízos e carência que se irão verificar no momento da concretização da fusão».
«Demita-os...»
A Junta de Freguesia de Alcântara exige que a DREL suspenda de imediato «todo este nebuloso processo, que a concretizar-se acarretará grandes e graves prejuízos para muita gente e para o próprio Estado».
Em moção aprovada por unanimidade, a JF solicita ao presidente da CML que convoque com urgência o Conselho Municipal de Educação e pede à ministra da Educação que demita os responsáveis da DREL e «nomeie para o seu lugar pessoas que tenham capacidade para estabelecer um diálogo franco e aberto com as comunidades educativas» das duas escolas.
A JF considera que a DREL não tem competência, pois «põe os seus interesses acima do interesse dos alunos, que são a essência da existência das escolas e do Ministério da Educação, ao decidir transformar recreios ao ar livre em parques de estacionamento para os automóveis».
«A DREL está a praticar actos que são da competência do Conselho Municipal de Educação», acusa, sublinhando que «a extinção da Escola D. João de Castro causará danos brutais aos seus alunos, aos seus pais, aos seus pais, aos seus funcionários, à população de Lisboa em geral e em especial aos residentes das freguesias de Alcântara e Ajuda, bem como grandes perdas para o Estado».
Em caso de fusão, a Escola D. João de Castro poderá albergar facilmente a comunidade da Escola Fonseca Benevides devido às suas boas condições materiais, e não o contrário. Além disso, possui um bom Centro de Recursos Educativos – no qual o Ministério da Educação investiu recentemente somas avultadas – e um óptimo refeitório com a cozinha inteiramente refeita e equipada. Recentemente foram feitas obras para corrigir deficiências nos esgotos e construir uma sala especial para as Tecnologias da Informação e Comunicação, com equipamento informático.