A luta continua!
A subida do desemprego e a imparável perda do poder de compra dos portugueses são questões preocupantes para as organizações do PCP que, reunidas para analisar os resultados eleitorais, mostram-se dispostas a lutar contra a política de direita que está na origem daqueles fenómenos.
Os resultados obtidos pela candidatura de Jerónimo de Sousa são motivo de regozijo para a generalidade das organizações do PCP que, alertam, entretanto, para a necessidade de prosseguir a luta por um novo rumo para o País.
A Direcção Regional do Alentejo considera mesmo necessário «inverter a perigosa tendência de subida do desemprego» que se verifica e acusa o Governo de procurar fechar e/ou reduzir o funcionamento de muitas extensões e centros de saúde na região e de proceder a constantes aumentos de preços de serviços públicos e bens essenciais, ao mesmo tempo que tenta impor um aumento salarial de 1,5%.
Ainda relativamente ao Governo, a DRA estranha o seu silêncio em relação ao novo Quadro de Referência Estratégico de 2006 a 2013 e exige que o poder local da região seja parceiro activo no quadro nas negociações e atribuições dos fundos comunitários.
A Comissão Concelhia do Seixal, por sua vez, igualmente preocupada com a subida do desemprego, manifesta a solidariedade dos comunistas para com os trabalhadores em luta na Lusosider, por melhores condições de trabalho e contra a repressão, e, na ALCOA, pela defesa dos postos de trabalho e contra a deslocalização da empresa.
A Concelhia do Seixal discutiu ainda aspectos de organização, tendo destacado a necessidade de se dar uma maior atenção ao reforço do Partido, ao recrutamento e ao enquadramento e responsabilização dos novos militantes.
A Direcção da Organização Regional do Porto está particularmente satisfeita com os resultados eleitorais que, no distrito, relativamente às eleições legislativas, revelam uma subida de mais de 11376 votos, cerca de um terço do crescimento da votação da candidatura de Jerónimo de Sousa a nível nacional. Este resultado é tanto mais significativo, afirma, quanto o do conjunto das candidaturas socialistas apresenta perdas da ordem dos 147988 votos e o do BE de 11027.
A DORP regozija-se, ainda, com o sucesso alcançado na Assembleia da República pela luta dos cantoneiros e motoristas da Câmara Municipal de Porto que, graças à acção do PCP, viram agendada a discussão do problema e aprovada uma proposta que abre caminho à reposição do pagamento do prémio nocturno.
Há outros caminhos
A Direcção da Organização Sub-Regional do Vale do Sousa e Baixo Tâmega manifesta-se «orgulhosa» pelos resultados obtidos no Interior do Distrito do Porto, nomeadamente em Amarante, Baião, Paços de Ferreira e Penafiel, onde relativamente às eleições legislativas se duplicou os votos, Felgueiras, Lousada, Marco de Canavezes e Paredes, onde mesmo se triplicou. «Excepcional» é o resultado obtido em Parada de Todeia, Paredes, onde a candidatura de Jerónimo de Sousa vence as restantes candidaturas com cerca de 30% dos votos.
Uma tal subida, diz esta organização, dando expressão à vontade de mudança latente na sociedade portuguesa», mostra ainda que a «o caminho é a luta por melhores condições de vida e de trabalho», pois, com um PCP reforçado, «a população encontrará novas possibilidades de superar as difucldades».
Para a Comissão Concelhia da Moita, dos resultados eleitorais no concelho ressalta, pela sua importância, a vitória de Jerónimo de Sousa, a primeira vez que isso acontece com uma candidatura apresentada pelo PCP. Em sua opinião, isso significa que o povo do concelho optou por «uma ruptura democrática com as actuais políticas de direita», reafirmando com o seu voto que os portugueses não estão condenados «à política de agravamento das condições económicas e sociais» e são possíveis «outros caminhos de intervenção, luta e esperança».
Por sua vez, a Comissão Concelhia de Serpa, assinala as responsabilidades do PS na eleição do candidato da direita, resultantes não apenas da sua falta de empenhamento na campanha e do aparecimento de dois candidatos a disputar a mesma base eleitoral mas também do facto de, no Governo, ter apresentado diversas medidas profundamente lesivas do bem-estar dos portugueses.
A Concelhia de Serpa condena, por fim, as sucessivas tentativas do Governo PS de transferir para as autarquias responsabilidades que lhe cabem, sem lhes dar os meios financeiros necessários a qualquer intervenção, e de, por via das políticas seguidas, estar a promover o desemprego numa região já tão deprimida.
A Direcção Regional do Alentejo considera mesmo necessário «inverter a perigosa tendência de subida do desemprego» que se verifica e acusa o Governo de procurar fechar e/ou reduzir o funcionamento de muitas extensões e centros de saúde na região e de proceder a constantes aumentos de preços de serviços públicos e bens essenciais, ao mesmo tempo que tenta impor um aumento salarial de 1,5%.
Ainda relativamente ao Governo, a DRA estranha o seu silêncio em relação ao novo Quadro de Referência Estratégico de 2006 a 2013 e exige que o poder local da região seja parceiro activo no quadro nas negociações e atribuições dos fundos comunitários.
A Comissão Concelhia do Seixal, por sua vez, igualmente preocupada com a subida do desemprego, manifesta a solidariedade dos comunistas para com os trabalhadores em luta na Lusosider, por melhores condições de trabalho e contra a repressão, e, na ALCOA, pela defesa dos postos de trabalho e contra a deslocalização da empresa.
A Concelhia do Seixal discutiu ainda aspectos de organização, tendo destacado a necessidade de se dar uma maior atenção ao reforço do Partido, ao recrutamento e ao enquadramento e responsabilização dos novos militantes.
A Direcção da Organização Regional do Porto está particularmente satisfeita com os resultados eleitorais que, no distrito, relativamente às eleições legislativas, revelam uma subida de mais de 11376 votos, cerca de um terço do crescimento da votação da candidatura de Jerónimo de Sousa a nível nacional. Este resultado é tanto mais significativo, afirma, quanto o do conjunto das candidaturas socialistas apresenta perdas da ordem dos 147988 votos e o do BE de 11027.
A DORP regozija-se, ainda, com o sucesso alcançado na Assembleia da República pela luta dos cantoneiros e motoristas da Câmara Municipal de Porto que, graças à acção do PCP, viram agendada a discussão do problema e aprovada uma proposta que abre caminho à reposição do pagamento do prémio nocturno.
Há outros caminhos
A Direcção da Organização Sub-Regional do Vale do Sousa e Baixo Tâmega manifesta-se «orgulhosa» pelos resultados obtidos no Interior do Distrito do Porto, nomeadamente em Amarante, Baião, Paços de Ferreira e Penafiel, onde relativamente às eleições legislativas se duplicou os votos, Felgueiras, Lousada, Marco de Canavezes e Paredes, onde mesmo se triplicou. «Excepcional» é o resultado obtido em Parada de Todeia, Paredes, onde a candidatura de Jerónimo de Sousa vence as restantes candidaturas com cerca de 30% dos votos.
Uma tal subida, diz esta organização, dando expressão à vontade de mudança latente na sociedade portuguesa», mostra ainda que a «o caminho é a luta por melhores condições de vida e de trabalho», pois, com um PCP reforçado, «a população encontrará novas possibilidades de superar as difucldades».
Para a Comissão Concelhia da Moita, dos resultados eleitorais no concelho ressalta, pela sua importância, a vitória de Jerónimo de Sousa, a primeira vez que isso acontece com uma candidatura apresentada pelo PCP. Em sua opinião, isso significa que o povo do concelho optou por «uma ruptura democrática com as actuais políticas de direita», reafirmando com o seu voto que os portugueses não estão condenados «à política de agravamento das condições económicas e sociais» e são possíveis «outros caminhos de intervenção, luta e esperança».
Por sua vez, a Comissão Concelhia de Serpa, assinala as responsabilidades do PS na eleição do candidato da direita, resultantes não apenas da sua falta de empenhamento na campanha e do aparecimento de dois candidatos a disputar a mesma base eleitoral mas também do facto de, no Governo, ter apresentado diversas medidas profundamente lesivas do bem-estar dos portugueses.
A Concelhia de Serpa condena, por fim, as sucessivas tentativas do Governo PS de transferir para as autarquias responsabilidades que lhe cabem, sem lhes dar os meios financeiros necessários a qualquer intervenção, e de, por via das políticas seguidas, estar a promover o desemprego numa região já tão deprimida.
