Poder político cúmplice de incendiários
A Associação Portuguesa de Bombeiros Voluntários (APBV) acusou no Sábado os responsáveis políticos e judiciais de serem cúmplices da destruição das florestas portuguesas.
«Se criminosos são os que incendiam, cúmplices são os que criaram ou mantêm condições para que isso aconteça», afirmou Paulo Jesus, um dos fundadores da APBV, durante a cerimónia de homenagem aos 13 bombeiros que morreram durante a última época de combate aos fogos, realizada em Fátima.
O desinvestimento das Direcções de Florestas, o desordenamento da floresta, a falta de limpeza das matas e os meios reduzidos foram alguns dos exemplos de más políticas seguidas em Portugal, na opinião da APBV.
Para a Associação de Bombeiros, este estado de coisas está a custar muito ao país quer em perda de património quer no aumento da desertificação do interior. Por isso, um investimento substancial no ordenamento florestal e na prevenção de fogos iria ser benéfico para as contas públicas, sustentou Paulo Jesus.
Segundo números da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, citados pelo jornal Público, cerca de metade dos quase 300 mil hectares de área ardida em 2005 deveu-se a fogos postos.
«Se criminosos são os que incendiam, cúmplices são os que criaram ou mantêm condições para que isso aconteça», afirmou Paulo Jesus, um dos fundadores da APBV, durante a cerimónia de homenagem aos 13 bombeiros que morreram durante a última época de combate aos fogos, realizada em Fátima.
O desinvestimento das Direcções de Florestas, o desordenamento da floresta, a falta de limpeza das matas e os meios reduzidos foram alguns dos exemplos de más políticas seguidas em Portugal, na opinião da APBV.
Para a Associação de Bombeiros, este estado de coisas está a custar muito ao país quer em perda de património quer no aumento da desertificação do interior. Por isso, um investimento substancial no ordenamento florestal e na prevenção de fogos iria ser benéfico para as contas públicas, sustentou Paulo Jesus.
Segundo números da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, citados pelo jornal Público, cerca de metade dos quase 300 mil hectares de área ardida em 2005 deveu-se a fogos postos.