Mandato começa mal

A Assembleia Municipal de Faro, na sua primeira reunião do mandato, discutiu e aprovou um conjunto de matérias, algumas lesivas para os interesses dos munícipes e do município.
Com os votos contra dos eleitos da CDU, foi aprovado o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), proposto pelo Executivo PS, liderado por José Apolinário, à taxa de 0,8 por cento para os prédios rústicos, 0,6 para os urbanos e 0,4 para os prédios avaliados pelo código do IMI.
«Perante a ausência de medidas que permitissem a aplicação do imposto, no âmbito de uma discriminação positiva, permitindo desta forma a introdução na aplicação deste imposto de critérios de justiça social, a CDU votou contra a propôs a taxa mínima prevista na lei», afirmam, em comunicado, os eleitos do PCP, considerando que, «este imposto atinge sobretudo um vasto conjunto de cidadãos, trabalhadores, a braços com uma profunda crise que os atinge particularmente, baixos salários, aumento da taxa de juro, desemprego, baixa do poder de compra, que foram forçados à compra de habitação própria, pelo facto da não existência de habitação social e pelos altos preços praticados na habitação de aluguer».
Relativamente a outras matérias em discussão, como cedências e permutas de terrenos, cujos os processos foram apresentados falhos de elementos, «de uma forma pouco clara e de transparência, susceptível de dúvidas, foram aprovados com os votos do PS e do PSD, numa demonstração prática, de que vai continuar o entendimento destes partidos, relativamente a matérias prejudiciais para os interesses municipais, partidos responsáveis pela gestão que tem sido praticada no concelho nos últimos 30 anos. Entendimento que sempre existiu, deixando antever que continuaremos a ter mais do mesmo, daquilo que o concelho de Faro não precisa», continuam.


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