Determinação na luta
A greve nacional da administração local registou uma forte adesão dos trabalhadores, estimada pelos sindicatos num nível global de 70 por cento, reflexo do crescente descontentamento face à ofensiva do Governo.
O Governo é responsável pelos transtornos causados
Recolha de lixo, abastecimento de água, serviços de atendimento ao público em câmaras municipais e juntas de freguesia, cemitérios, jardins, bombeiros, polícias municipais, creches e jardins de infância foram, segundo o STAL e o STML, os principais serviços afectados anteontem, o primeiro dia da paralisação, que terminou às 24 horas de quarta-feira.
Na noite de segunda para terça-feira, a recolha de lixo não se efectuou em diversas cidades do País. Os sindicatos referem os casos de Matosinhos, Funchal, Amadora, Loures, Almada, Évora, Barreiro, Moita, Palmela, Seixal, Alcochete, Mora, Vendas Novas e Oeiras. Houve «significativas adesões» em concelhos como Lisboa (com uma adesão global de 75 por cento e com diversos circuitos totalmente paralisados), Gaia (80 por cento) e Sintra (60 por cento).
«Apesar das dificuldades económicas», pois cerca de cinquenta por cento dos trabalhadores auferem salários inferiores a 500 euros mensais, os sindicatos da CGTP-IN salientam que a forte adesão registada «prova a determinação dos trabalhadores na luta pelos direitos, pelos salários, pelos serviços públicos e pela negociação efectiva do seu caderno reivindicativo».
Os trabalhadores reclama uma actualização salarial de 5,5 por cento (com um aumento mínimo de 50 euros por trabalhador), condenam as alterações ao estatuto de aposentação e o congelamento dos escalões. Combatem ainda a introdução do contrato individual de trabalho na Administração Pública e o sistema de quotas na avaliação de desempenho dos trabalhadores da administração local, e exigem repostas concretas ao caderno reivindicativo, bem como uma política de defesa dos serviços públicos.
Para os sindicatos, o Governo é o principal responsável pelos transtornos que a greve causou às populações, porque «insiste em levar por diante uma política que penaliza os trabalhadores pelos graves erros de governação cometidos ao longo dos últimos anos, pretende destruir serviços públicos essenciais, como a água, saúde, ensino e segurança social, ao mesmo tempo que mantém os privilégios dos gestores públicos e dos grandes empresários».
Esta greve de dois dias foi convocada num plenário com cerca de dois mil trabalhadores, realizado a 25 de Novembro, em Lisboa.
Na noite de segunda para terça-feira, a recolha de lixo não se efectuou em diversas cidades do País. Os sindicatos referem os casos de Matosinhos, Funchal, Amadora, Loures, Almada, Évora, Barreiro, Moita, Palmela, Seixal, Alcochete, Mora, Vendas Novas e Oeiras. Houve «significativas adesões» em concelhos como Lisboa (com uma adesão global de 75 por cento e com diversos circuitos totalmente paralisados), Gaia (80 por cento) e Sintra (60 por cento).
«Apesar das dificuldades económicas», pois cerca de cinquenta por cento dos trabalhadores auferem salários inferiores a 500 euros mensais, os sindicatos da CGTP-IN salientam que a forte adesão registada «prova a determinação dos trabalhadores na luta pelos direitos, pelos salários, pelos serviços públicos e pela negociação efectiva do seu caderno reivindicativo».
Os trabalhadores reclama uma actualização salarial de 5,5 por cento (com um aumento mínimo de 50 euros por trabalhador), condenam as alterações ao estatuto de aposentação e o congelamento dos escalões. Combatem ainda a introdução do contrato individual de trabalho na Administração Pública e o sistema de quotas na avaliação de desempenho dos trabalhadores da administração local, e exigem repostas concretas ao caderno reivindicativo, bem como uma política de defesa dos serviços públicos.
Para os sindicatos, o Governo é o principal responsável pelos transtornos que a greve causou às populações, porque «insiste em levar por diante uma política que penaliza os trabalhadores pelos graves erros de governação cometidos ao longo dos últimos anos, pretende destruir serviços públicos essenciais, como a água, saúde, ensino e segurança social, ao mesmo tempo que mantém os privilégios dos gestores públicos e dos grandes empresários».
Esta greve de dois dias foi convocada num plenário com cerca de dois mil trabalhadores, realizado a 25 de Novembro, em Lisboa.