Nobel da Literatura acusa EUA de puro terrorismo
O dramaturgo Harold Pinter, Nobel da Literatura de 2005, afirmou que a invasão do Iraque constituiu «um acto de bandistismo, um acto de puro terrorismo de Estado, demonstrando desprezo absoluto pelo conceito de lei internacional».
A afirmação consta do discurso de aceitação do prémio, enviado por videoconferência à Academia sueca. Pinter, com 75 anos, sofre de cancro e foi recentemente hospitalizado, facto que impossibilitou a sua deslocação a Estocolmo para receber o galardão.
Na sua extensa intervenção, intitulada Arte, Verdade e Política, o dramaturgo britânico faz referência à acção da política externa norte-americana, acusando os EUA de cometer crimes «sistemáticos, constantes, viciosos, sem remorsos». Pinter lembra o apoio dos Estados Unidos às ditaduras militares depois da II Guerra, enumerando os casos da Indonésia, Grécia, Uruguai, Brasil, Paraguai, Haiti, Turquia, Filipinas, Guatemala, El Salvador e Chile.
O autor das peças Regresso a Casa e Festa de Aniversário, aludiu ainda ao papel desempenhado por Londres, afirmando que os Estados Unidos têm «o seu próprio cordeiro a balir atrás, a patética e submissa Grã-Bretanha».
A afirmação consta do discurso de aceitação do prémio, enviado por videoconferência à Academia sueca. Pinter, com 75 anos, sofre de cancro e foi recentemente hospitalizado, facto que impossibilitou a sua deslocação a Estocolmo para receber o galardão.
Na sua extensa intervenção, intitulada Arte, Verdade e Política, o dramaturgo britânico faz referência à acção da política externa norte-americana, acusando os EUA de cometer crimes «sistemáticos, constantes, viciosos, sem remorsos». Pinter lembra o apoio dos Estados Unidos às ditaduras militares depois da II Guerra, enumerando os casos da Indonésia, Grécia, Uruguai, Brasil, Paraguai, Haiti, Turquia, Filipinas, Guatemala, El Salvador e Chile.
O autor das peças Regresso a Casa e Festa de Aniversário, aludiu ainda ao papel desempenhado por Londres, afirmando que os Estados Unidos têm «o seu próprio cordeiro a balir atrás, a patética e submissa Grã-Bretanha».