Bloqueio a Cuba rejeitado na ONU
A resolução «Necessidade de por fim ao bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos EUA contra Cuba» foi anteontem aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.
Dos 191 países representados, apenas os EUA, Israel, Palau e as Ilhas Marshal votaram contra, tendo o documento recebido o apoio de 182 outras nações.
Muito embora não tenha um carácter vinculativo, a resolução expressa de forma contundente o repúdio ao ataque movido desde o início dos anos 60 pelos norte-americanos contra o povo e a revolução cubana, e condena a aplicação de novas disposições, como a Lei Helms-Burton, aprovada em 1996, que impõe sanções a empresas que estabeleçam laços comerciais com Havana, independentemente da sua nacionalidade.
No texto, apela-se ainda à administração norte-americana que tome as «medidas necessárias para revogar as referidas leis tão cedo quanto regime jurídico do país permitir» e pede-se ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que monitorize a aplicação do conteúdo da resolução de acordo com os princípios estabelecidos na Carta das Nações Unidas e no Direito Internacional.
Desde 1992 que as resoluções apresentadas por Cuba contra o bloqueio dos EUA são aprovadas por esmagadora maioria na ONU.
Dos 191 países representados, apenas os EUA, Israel, Palau e as Ilhas Marshal votaram contra, tendo o documento recebido o apoio de 182 outras nações.
Muito embora não tenha um carácter vinculativo, a resolução expressa de forma contundente o repúdio ao ataque movido desde o início dos anos 60 pelos norte-americanos contra o povo e a revolução cubana, e condena a aplicação de novas disposições, como a Lei Helms-Burton, aprovada em 1996, que impõe sanções a empresas que estabeleçam laços comerciais com Havana, independentemente da sua nacionalidade.
No texto, apela-se ainda à administração norte-americana que tome as «medidas necessárias para revogar as referidas leis tão cedo quanto regime jurídico do país permitir» e pede-se ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que monitorize a aplicação do conteúdo da resolução de acordo com os princípios estabelecidos na Carta das Nações Unidas e no Direito Internacional.
Desde 1992 que as resoluções apresentadas por Cuba contra o bloqueio dos EUA são aprovadas por esmagadora maioria na ONU.