APD denuncia novos sacrifícios

A Direcção Distrital de Évora da Associação Portuguesa de Deficientes (DDEAPD) reuniu no passado mês de Outubro, tendo analisado a evolução da conjuntura das pessoas com deficiência no distrito e na região. O agravamento progressivo dos requisitos fundamentais à igualdade de oportunidades e a redução acentuada do poder de compra das pensões, foram alguns dos problemas levantados.
«Novos e mais duros sacrifícios flagelarão as pessoas com deficiência, porque o Orçamento de Estado é um cortejo de recortes para as políticas sociais e “bandeja de prata” para os grandes interesses», denuncia a APD, lamentando: «Desvanece-se a esperança, instala-se a descrença, reina a desconfiança».
«A mudança inadiável há-de ser fruto da nossa luta, do nosso protesto, da nossa reclamação. Tudo o que seja feito para reconduzir à inclusão deve ser objecto de participação, solidariedade e adesão das pessoas com deficiência - e suas organizações representativas - na certeza que a nossa luta é indissociável de todas as acções que reclamem o cumprimento da Constituição da República, a defesa do sector público e do trabalho com direitos e a supremacia do Estado de Direito Democrático», continua, em nota dirigida ao Avante!, a associação de deficientes.
Neste sentido, a APD, com determinação e firmeza, vai realizar, no dia 10 de Dezembro, em Vendas Novas, o 9.º Encontro Distrital de Deficientes. Esta será uma jornada de luta, reivindicação, protesto e reclamação na defesa da construção da sociedade inclusiva.


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