Raparigas mais vulneráveis à violência
As raparigas estão mais vulneráveis à violência e exploração sexual, revela o último relatório do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), publicado na semana passada. Segundo o documento, todos os anos 14 milhões de adolescentes dão à luz e têm duas a cinco vezes mais probabilidades de morrer devido a complicações na gravidez.
A mudança de mentalidades, dos «estereótipos sexistas» e dos comportamentos masculinos são «indispensáveis para impedir a propagação do vírus HIV/SIDA», refere a FNUAP. Neste sentido, a ONU defende que é essencial trabalhar com os jovens «para lhes transmitir valores equitativos em matéria de género e incentivar a próxima geração de homens adultos a contestar as normas sexistas que têm negado os direitos humanos das suas irmãs, mães, mulheres e filhas».
No campo da educação, o relatório mostra que há 500 milhões de mulheres e 280 milhões de homens analfabetos. Na África subsaariana, por exemplo, apenas 49 por cento das mulheres completam o ensino primário e 30 por cento o ensino secundário.
«O ensino secundário está associado a melhores perspectivas económicas, mais saúde reprodutiva, mais consciência do programa do HIV/SIDA e uma mudança de atitudes em relação a práticas nocivas como a mutilação genital feminina. Cada ano de ensino que uma mãe conclui, as taxas de mortalidade de menores de cinco anos sofrem uma redução de cinco a 10 por cento», explica a FNUAP.
Na opinião das Nações Unidas, as mulheres devem ter a possibilidade de escolher o número de filhos que querem e o espaçamento entre eles para que haja «famílias mais pequenas, um crescimento demográfico mais lento e menor pressão sobre os recursos naturais».
A FNUAP concluiu que a igualdade entre sexos e uma melhor saúde reprodutiva são essenciais para reduzir a pobreza no mundo e salvar a vida a centenas de milhões de pessoas, adiantando que a melhoria das condições de vida das mulheres passa por «três intervenções particularmente estratégicas»: a educação, a saúde reprodutiva e as oportunidades económicas.
A mudança de mentalidades, dos «estereótipos sexistas» e dos comportamentos masculinos são «indispensáveis para impedir a propagação do vírus HIV/SIDA», refere a FNUAP. Neste sentido, a ONU defende que é essencial trabalhar com os jovens «para lhes transmitir valores equitativos em matéria de género e incentivar a próxima geração de homens adultos a contestar as normas sexistas que têm negado os direitos humanos das suas irmãs, mães, mulheres e filhas».
No campo da educação, o relatório mostra que há 500 milhões de mulheres e 280 milhões de homens analfabetos. Na África subsaariana, por exemplo, apenas 49 por cento das mulheres completam o ensino primário e 30 por cento o ensino secundário.
«O ensino secundário está associado a melhores perspectivas económicas, mais saúde reprodutiva, mais consciência do programa do HIV/SIDA e uma mudança de atitudes em relação a práticas nocivas como a mutilação genital feminina. Cada ano de ensino que uma mãe conclui, as taxas de mortalidade de menores de cinco anos sofrem uma redução de cinco a 10 por cento», explica a FNUAP.
Na opinião das Nações Unidas, as mulheres devem ter a possibilidade de escolher o número de filhos que querem e o espaçamento entre eles para que haja «famílias mais pequenas, um crescimento demográfico mais lento e menor pressão sobre os recursos naturais».
A FNUAP concluiu que a igualdade entre sexos e uma melhor saúde reprodutiva são essenciais para reduzir a pobreza no mundo e salvar a vida a centenas de milhões de pessoas, adiantando que a melhoria das condições de vida das mulheres passa por «três intervenções particularmente estratégicas»: a educação, a saúde reprodutiva e as oportunidades económicas.