Governo quer fim dos preços sociais
«O passado recente prova que a luta dos estudantes pode derrotar políticas e governos», diz a JCP
O Governo pretende acabar com os preços sociais nas cantinas e residências do ensino superior, denuncia a JCP. A organização contesta a destruição da universalidade do sistema de acção social escolar e a regulamentação dos empréstimos a estudantes para pagar as despesas de frequência, considerando que o executivo de José Sócrates está a abrir «o negócio indigno do endividamento de quem não tem dinheiro».
Em nota de imprensa, a Direcção Central do Ensino Superior da JCP refere que o ano lectivo de 2005/6 começa com o «prosseguimento da ofensiva neoliberalista e privatizadora do ensino superior público» e condena as alterações à Lei de Bases do Sistema Educativo e a imposição do Processo de Bolonha.
«Está aberto o caminho a novos aumentos de propinas (a começar no segundo ciclo, o mestrado), à descaracterização do ensino superior português, com a fragmentação de cursos e a sua desqualificação, com uma mera perspectiva de aquisição de competências e não de formação integral do indivíduo, com uma perspectiva elitizadora do acesso aos mais elevados graus de ensino, apenas ao alcance de quem puder pagar. Os objectivos do Processo de Bolonha são cada vez mais evidentes: produzir trabalhadores menos formados e mais baratos, favorecer as instituições e economias dominantes na Europa, abrir caminho ao desmantelamento dos sistemas públicos de ensino superior pela Europa fora, seguindo antigas intenções do Banco Mundial e da Organização Mundial do Comércio», declara a JCP. A organização salienta que está em causa não só o ensino superior, mas também o desenvolvimento e a soberania de Portugal.
Neste ano lectivo, os cortes orçamentais atingem valores reais de cinco por cento. As escolas politécnicas são as principais afectadas. «O PS, no seu velho estilo desde que existem propinas, acentua a desresponsabilização do Estado pelo ensino superior, colocando em perigo a qualidade e funcionalidade de muitas instituições», acusam os jovens comunistas, considerando que estes cortes confirmam a estratégia elitizadora «que obriga as escolas a ir buscar às famílias o que lhes falta em financiamento estatal».
Neste contexto, a JCP considera que o único caminho possível é o da luta dos estudantes nas escolas e nas ruas: «O actual quadro exige o reforço do movimento estudantil e da sua luta, disponibilidade e coragem revolucionárias para derrotar estas políticas. O passado recente prova que a luta dos estudantes pode travar ofensivas, conquistar direitos, derrotar políticas e governos, transformar a escola e o ensino superior.»
Em nota de imprensa, a Direcção Central do Ensino Superior da JCP refere que o ano lectivo de 2005/6 começa com o «prosseguimento da ofensiva neoliberalista e privatizadora do ensino superior público» e condena as alterações à Lei de Bases do Sistema Educativo e a imposição do Processo de Bolonha.
«Está aberto o caminho a novos aumentos de propinas (a começar no segundo ciclo, o mestrado), à descaracterização do ensino superior português, com a fragmentação de cursos e a sua desqualificação, com uma mera perspectiva de aquisição de competências e não de formação integral do indivíduo, com uma perspectiva elitizadora do acesso aos mais elevados graus de ensino, apenas ao alcance de quem puder pagar. Os objectivos do Processo de Bolonha são cada vez mais evidentes: produzir trabalhadores menos formados e mais baratos, favorecer as instituições e economias dominantes na Europa, abrir caminho ao desmantelamento dos sistemas públicos de ensino superior pela Europa fora, seguindo antigas intenções do Banco Mundial e da Organização Mundial do Comércio», declara a JCP. A organização salienta que está em causa não só o ensino superior, mas também o desenvolvimento e a soberania de Portugal.
Neste ano lectivo, os cortes orçamentais atingem valores reais de cinco por cento. As escolas politécnicas são as principais afectadas. «O PS, no seu velho estilo desde que existem propinas, acentua a desresponsabilização do Estado pelo ensino superior, colocando em perigo a qualidade e funcionalidade de muitas instituições», acusam os jovens comunistas, considerando que estes cortes confirmam a estratégia elitizadora «que obriga as escolas a ir buscar às famílias o que lhes falta em financiamento estatal».
Neste contexto, a JCP considera que o único caminho possível é o da luta dos estudantes nas escolas e nas ruas: «O actual quadro exige o reforço do movimento estudantil e da sua luta, disponibilidade e coragem revolucionárias para derrotar estas políticas. O passado recente prova que a luta dos estudantes pode travar ofensivas, conquistar direitos, derrotar políticas e governos, transformar a escola e o ensino superior.»