Estudantes do Porto contra propinas
Os estudantes do Instituto Superior de Engenharia do Porto encerram a escola na segunda-feira, em protesto contra o aumento das propinas em 21 por cento e a actual Lei de Financiamento, classificada como «castradora das instituições e da sua evolução» pelo presidente da Associação de Estudantes.
«Devido à subida abrupta das propinas, o instituto perdeu este ano 642 alunos e deverá continuar neste caminho se a situação não se alterar», afirmou Ivo Santos à Agência Lusa, acrescentando que a Lei de Financiamento «não beneficia os estudantes, nem as suas famílias e muito menos as instituições».
Segundo a Associação de Estudantes, 84 por cento das verbas pagas pelos alunos destinam-se a despesas de pessoal e 16 por cento a despesas de funcionamento. Nesta instituição, as propinas passaram de 660 euros no anterior ano lectivo para o máximo previsto na lei, 800 euros.
A AE contesta também que «as instituições bancárias assumam cada vez mais o papel que até ao momento cabia aos Serviços de Acção social, criando linhas de crédito- propinas, olhando para a formação académica de cada estudante como um produto puramente lucrativo».
Os estudantes condenam «a postura arrogante e intransigente de um Governo autista, que anuncia bem alto que não se deixará mover por manifs e protestos, que se recusa a dialogar ou sequer ouvir os cidadãos, governo este que, sem ouvir ninguém, demitindo-se da sua função, mantém a obrigação das instituições de ensino em afixar o valor das propinas.»
Nas palavras de Ivo Santos, o protesto dirige-se também às «instituições de ensino que escolhem, face a uma menor dotação no Orçamento de Estado, ao invés de optimizar a sua gestão, procedendo aos cortes necessários em tudo o que é supérfluo, aumentar o valor das propinas de forma abrupta, sem respeito pela situação financeira das famílias, já de há muito sacrificadas».
Pais também protestam
Os pais dos alunos da Escola do 1.º Ciclo de Pinheiros, na freguesia de Marrazes, encerraram a instituição. O objectivo é levar a Direcção Regional de Educação do Centro a colocar um auxiliar de acção educativa na escola.
Actualmente as 76 crianças que frequentam esta instituição do distrito de Leiria apenas são acompanhadas pelos professores. O director regional de educação afirmou que desconhecia esta situação e comprometeu-se a solucionar o caso.
«Devido à subida abrupta das propinas, o instituto perdeu este ano 642 alunos e deverá continuar neste caminho se a situação não se alterar», afirmou Ivo Santos à Agência Lusa, acrescentando que a Lei de Financiamento «não beneficia os estudantes, nem as suas famílias e muito menos as instituições».
Segundo a Associação de Estudantes, 84 por cento das verbas pagas pelos alunos destinam-se a despesas de pessoal e 16 por cento a despesas de funcionamento. Nesta instituição, as propinas passaram de 660 euros no anterior ano lectivo para o máximo previsto na lei, 800 euros.
A AE contesta também que «as instituições bancárias assumam cada vez mais o papel que até ao momento cabia aos Serviços de Acção social, criando linhas de crédito- propinas, olhando para a formação académica de cada estudante como um produto puramente lucrativo».
Os estudantes condenam «a postura arrogante e intransigente de um Governo autista, que anuncia bem alto que não se deixará mover por manifs e protestos, que se recusa a dialogar ou sequer ouvir os cidadãos, governo este que, sem ouvir ninguém, demitindo-se da sua função, mantém a obrigação das instituições de ensino em afixar o valor das propinas.»
Nas palavras de Ivo Santos, o protesto dirige-se também às «instituições de ensino que escolhem, face a uma menor dotação no Orçamento de Estado, ao invés de optimizar a sua gestão, procedendo aos cortes necessários em tudo o que é supérfluo, aumentar o valor das propinas de forma abrupta, sem respeito pela situação financeira das famílias, já de há muito sacrificadas».
Pais também protestam
Os pais dos alunos da Escola do 1.º Ciclo de Pinheiros, na freguesia de Marrazes, encerraram a instituição. O objectivo é levar a Direcção Regional de Educação do Centro a colocar um auxiliar de acção educativa na escola.
Actualmente as 76 crianças que frequentam esta instituição do distrito de Leiria apenas são acompanhadas pelos professores. O director regional de educação afirmou que desconhecia esta situação e comprometeu-se a solucionar o caso.