Defender o Poder Local
Intervindo numa iniciativa realizada, no dia 17, em Carnaxide, o primeiro candidato da CDU à Câmara Municipal de Oeiras, Amílcar Campos, assegurou a sua determinação em afirmar «com determinação e confiança» que a CDU é o rumo certo para o concelho. Para o candidato, não será pela falta de avultados meios financeiros que esta afirmação deixará de ser feita, destacou, numa referência à «colossal» desproporção dos meios ao dispor das diferentes candidaturas.
Destacando que o projecto da CDU «assenta no respeito e incentivo da participação das populações na resolução dos problemas que as afectam e na garantia, intransigente, do primado do interesse público», Amílcar Campos assumiu a defesa do Poder Local com as características saídas do 25 de Abril como uma prioridade. «O Poder Local, tal como a Constituição o estatui, é uma emanação directa da vontade popular, é uma afirmação do carácter progressista e avançado do regime democrático resultante de Abril», lembrou. Por isso mesmo, afirmou o candidato da CDU, «tem sido sujeito a uma ofensiva permanente para lhe limitar o alcance».
Amílcar Campos acusou o PS e o PSD de pretenderem alterar o sistema eleitoral proporcional das autarquias na tentativa de «dividirem entre si o poder executivo autárquico». E concluiu: «Também nesta matéria, o PS e o PSD são veículos da mesma política.»
Para Amílcar Campos, a valorização do Poder Local obriga a «denunciar e combater a gestão do PSD no município de Oeiras, que tem contribuído objectivamente para o enfraquecimento do prestígio do Poder Local, para o crescente alheamento das populações e para a redução da sua participação na vida autárquica». Esta valorização, prosseguiu, é inseparável do combate a «todas as expressões de gestão não democrática, ao uso do poder para benefício pessoal, ao favorecimento de clientelas políticas e de interesses privados e particulares sobre o interesse público e colectivo». É por isto tudo, assegurou, que «estamos neste combate e que somos necessários, assumindo-nos como a força de esquerda no Poder Local e como espaço de participação democrática»
«Temos projecto!»
As orientações estratégicas da CDU para o concelho de Oeiras estão traçadas. Na sua intervenção, o primeiro candidato da coligação avançou com algumas prioridades. Amílcar Campos referiu a necessidade de implementar uma gestão autárquica mais rigorosa, participada e transparente como uma primeira e decisiva prioridade. Para o candidato da CDU, há que travar a «betonização» e o excessivo crescimento urbanístico do concelho, com uma política de gestão do território que dê prioridade à reabilitação dos núcleos antigos, à preservação da paisagem e à protecção do ambiente.
O reforço dos transportes públicos e a valorização da rede de transportes públicos e de mobilidade são outra das prioridades da CDU, que pretende solucionar os «graves problemas de circulação e de acessibilidade» que se verificam em Oeiras. Esta prioridade é partilhada pela coligação em muitos outros concelhos da Área Metropolitana de Lisboa, a braços com graves problemas de acessos e transportes. «O nosso projecto tem uma dimensão humana e solidária», afirmou o candidato da CDU, que destacou a implementação de uma política social que permita dar «resposta positiva aos graves problemas existentes, à exclusão social e à insegurança que enfrentamos».
Destacando que o projecto da CDU «assenta no respeito e incentivo da participação das populações na resolução dos problemas que as afectam e na garantia, intransigente, do primado do interesse público», Amílcar Campos assumiu a defesa do Poder Local com as características saídas do 25 de Abril como uma prioridade. «O Poder Local, tal como a Constituição o estatui, é uma emanação directa da vontade popular, é uma afirmação do carácter progressista e avançado do regime democrático resultante de Abril», lembrou. Por isso mesmo, afirmou o candidato da CDU, «tem sido sujeito a uma ofensiva permanente para lhe limitar o alcance».
Amílcar Campos acusou o PS e o PSD de pretenderem alterar o sistema eleitoral proporcional das autarquias na tentativa de «dividirem entre si o poder executivo autárquico». E concluiu: «Também nesta matéria, o PS e o PSD são veículos da mesma política.»
Para Amílcar Campos, a valorização do Poder Local obriga a «denunciar e combater a gestão do PSD no município de Oeiras, que tem contribuído objectivamente para o enfraquecimento do prestígio do Poder Local, para o crescente alheamento das populações e para a redução da sua participação na vida autárquica». Esta valorização, prosseguiu, é inseparável do combate a «todas as expressões de gestão não democrática, ao uso do poder para benefício pessoal, ao favorecimento de clientelas políticas e de interesses privados e particulares sobre o interesse público e colectivo». É por isto tudo, assegurou, que «estamos neste combate e que somos necessários, assumindo-nos como a força de esquerda no Poder Local e como espaço de participação democrática»
«Temos projecto!»
As orientações estratégicas da CDU para o concelho de Oeiras estão traçadas. Na sua intervenção, o primeiro candidato da coligação avançou com algumas prioridades. Amílcar Campos referiu a necessidade de implementar uma gestão autárquica mais rigorosa, participada e transparente como uma primeira e decisiva prioridade. Para o candidato da CDU, há que travar a «betonização» e o excessivo crescimento urbanístico do concelho, com uma política de gestão do território que dê prioridade à reabilitação dos núcleos antigos, à preservação da paisagem e à protecção do ambiente.
O reforço dos transportes públicos e a valorização da rede de transportes públicos e de mobilidade são outra das prioridades da CDU, que pretende solucionar os «graves problemas de circulação e de acessibilidade» que se verificam em Oeiras. Esta prioridade é partilhada pela coligação em muitos outros concelhos da Área Metropolitana de Lisboa, a braços com graves problemas de acessos e transportes. «O nosso projecto tem uma dimensão humana e solidária», afirmou o candidato da CDU, que destacou a implementação de uma política social que permita dar «resposta positiva aos graves problemas existentes, à exclusão social e à insegurança que enfrentamos».