Um trabalho que não teme comparações
Centenas de pessoas encheram, sábado, o Mercado Ferreira Borges, no Porto, no comício de abertura da campanha eleitoral da CDU para as Eleições Autárquicas de 2005. Nesta iniciativa, que contou com a presença de Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, foram ainda apresentados os cabeças de lista para as diversas câmaras e assembleias municipais do distrito.
As populações podem contar com eleitos da CDU
O Porto acordou, no sábado, com o anuncio da abertura da campanha eleitoral para as Eleições Autárquicas de 9 de Outubro. «CDU nas autarquias. Provas dadas. Obra realizada. Um trabalho que não teme comparações», ouvia-se, logo pela manhã, ao som da Carvalhesa, vindo dos altifalantes das duas carrinhas de apoio da CDU. Entretanto, à porta do Centro de Trabalho do PCP, na Rua da Boavista, ultimavam-se os últimos pormenores. Dezenas de camaradas, simpatizante e amigos do projecto, num atarefado movimento, carregavam os materiais necessários rumo ao Mercado Ferreira Borges.
Percorrendo a cidade, menos cinzenta de há quatro anos para cá, fruto do trabalho da CDU e do seu vereador, Rui Sá, nos diversos outdoors e muppies e pendões, sentia-se confiança e apelava-se a um bom resultado eleitoral: «CDU, o Porto primeiro».
Após o almoço, era tempo de seguir até ao Mercado Ferreira Borges, magnífica construção de ferro, agora rubra, de grande elegância e fineza, datada de 1843, um dos melhores exemplares da arquitectura neoclássica portuense, contribuindo de forma significativa para o enquadramento da Praça do Infante D. Henrique.
Ainda o ponteiro do relógio da Torre dos Clérigos não marcava as 15 horas, dezenas de pessoas já se encontravam, cá fora, no local escolhido para o início da campanha eleitoral. A cada minuto que passava outras iam chegando. Jovens, menos jovens, amigos e camaradas, juntavam-se, mais uma vez, para dar força ao projecto da CDU, uma presença necessária e insubstituível na defesa dos interesses das populações, na dignificação do Poder Local, na solução dos problemas.
Lá dentro, a música apelava à entrada. Aos poucos a sala do Mercado Ferreira Borges ia-se enchendo. As bandeiras, de todas as cores, preenchiam o pouco espaço que sobrava. Dá-se então a chegada de Jerónimo de Sousa. Uma onda de simpatia rodeou o secretário-geral do PCP. Todos queriam cumprimentar, abraçar, acarinhar, beijar, aquele que, no fundo, é igual a eles, um homem de trabalho, que também luta e zela pelos interesses de todos os portugueses.
Mais votos e mais mandatos
Saudando todos os que estão no projecto democrático e unitário, Jerónimo de Sousa, no início da sua intervenção, começou por sublinhar, com grande «confiança e convicção», que é possível obter mais votos e mais mandatos, afirmando a CDU como uma força indispensável e necessária para a defesa dos mais genuínos interesses das populações.
«Com toda a verdade se pode afirmar que votando na CDU, no próximo dia 9 de Outubro, as populações sabem que podem contar com eleitos que se baterão pela concretização de uma gestão democrática participada e próxima das populações em todos os concelhos. Que afirmarão a defesa e a promoção do interesse público sobre o interesse privado», afirmou o secretário-geral do PCP, em intervenção que se segue na íntegra nas páginas 6 e 7.
A nível nacional, Jerónimo de Sousa acusou o Governo de estar a preparar «mais sacrifícios para os mesmos» na elaboração da proposta do Orçamento de Estado (OE) para 2006. Sublinhou ainda que o Executivo PS vai aproveitar o OE para fazer «novos ataques aos direitos da Função Pública, cortes no investimento e ataques aos sectores sociais, com a mercantilização do direito à saúde, à educação e à reforma».
Numa intervenção bastante saudada pelos presentes, o secretário-geral do PCP criticou também o Governo PS por ter «defraudado» as expectativas relativamente ao Código de Trabalho, «assinado de cruz» o documento aprovado pelo então governo do PSD/CDS-PP, e que tanto tinha criticado, enquanto oposição. Denunciou ainda que o PS está «igualzinho» ao PSD e CDS-PP na «falta de ética» que tem revelado na nomeação de socialistas ou próximos do PS para cargos que exigem independência.
Um projecto com futuro
O comício de abertura da campanha eleitoral contou também com as intervenções dos cabeças de lista da CDU às presidências das câmaras da Maia (Pedro Ferreira), Gondomar (Pimenta Dias), Gaia (Ilda Figueiredo), Matosinhos (Honório Novo) e Porto (Rui Sá).
«Se é verdade que a participação da CDU na Câmara Municipal do Porto permitiu, para além da essência virtuosa do nosso projecto, resolver muitos problemas das populações e da cidade, também é verdade que muitos dos problemas se mantiveram e agravaram ao longo deste último mandato, por responsabilidade da coligação PSD/CDS-PP, não poucas vezes com a cumplicidade do PS. Por tudo isto, apresentamo-nos de cabeça bem levantada e, olhos nos olhos, dizemos às pessoas para elegerem um presidente da CDU!», afirmou Rui Sá.
Por seu lado, Pimenta Dias, apelando ao reforço da CDU nos órgãos autárquicos, denunciou que, após 30 anos de Poder Local, Gondomar «continua a ser um concelho com múltiplos problemas, que vão desde o total desordenamento urbanístico até à ausência de infra-estruturas básicas e definhamento sócio-económico». Por tudo isso, continuou o cabeça de lista do PCP, «não temos qualquer dúvida que a CDU é a única força política que, com coerência, tem denunciado a política desastrosa do PSD à frente da Câmara de Gondomar, com o objectivo de fazer compreender aos gondomarenses, sobretudo aos mais desfavorecidos, que é possível uma outra política autárquica, respeitadora dos seus direitos e capaz de tirar o concelho do estado de subdesenvolvimento em que se encontra».
Na Maia, também o projecto do PSD/CDS-PP está caduco, esgotado, responsável por problemas antigos: um desenvolvimento urbano insustentável, irresponsabilidade ambiental, descaracterização cultural e desamparo social, tudo isto a par de uma dívida de quase 120 milhões de euros. «A coligação PSD/CDS-PP, no poder, continua no seu inabalável autismo, preferindo ignorar os problemas», afirmou Pedro Ferreira, destacando que a CDU, para o concelho, defende «um novo paradigma de desenvolvimento que coloque as pessoas no primeiro lugar».
Para além de Ilda Figueiredo e Honório Novo, que denunciaram os vários problemas dos concelhos de Gaia e Matosinhos, respectivamente, avançando com propostas para a sua resolução, falou ainda Maria João Pacheco, do Partido Ecologista «Os Verdes», e Teresa Lopes, membro da Direcção da Organização Regional do Porto do PCP. Foram ainda apresentados os cabeças de lista da CDU às Câmaras de Baião, Felgueiras, Lousada, Damaia, Marco de Canavezes, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel, Póvoa do Varzim, Santo Tirso, Trofa, Valongo e Vila do Conde.
Percorrendo a cidade, menos cinzenta de há quatro anos para cá, fruto do trabalho da CDU e do seu vereador, Rui Sá, nos diversos outdoors e muppies e pendões, sentia-se confiança e apelava-se a um bom resultado eleitoral: «CDU, o Porto primeiro».
Após o almoço, era tempo de seguir até ao Mercado Ferreira Borges, magnífica construção de ferro, agora rubra, de grande elegância e fineza, datada de 1843, um dos melhores exemplares da arquitectura neoclássica portuense, contribuindo de forma significativa para o enquadramento da Praça do Infante D. Henrique.
Ainda o ponteiro do relógio da Torre dos Clérigos não marcava as 15 horas, dezenas de pessoas já se encontravam, cá fora, no local escolhido para o início da campanha eleitoral. A cada minuto que passava outras iam chegando. Jovens, menos jovens, amigos e camaradas, juntavam-se, mais uma vez, para dar força ao projecto da CDU, uma presença necessária e insubstituível na defesa dos interesses das populações, na dignificação do Poder Local, na solução dos problemas.
Lá dentro, a música apelava à entrada. Aos poucos a sala do Mercado Ferreira Borges ia-se enchendo. As bandeiras, de todas as cores, preenchiam o pouco espaço que sobrava. Dá-se então a chegada de Jerónimo de Sousa. Uma onda de simpatia rodeou o secretário-geral do PCP. Todos queriam cumprimentar, abraçar, acarinhar, beijar, aquele que, no fundo, é igual a eles, um homem de trabalho, que também luta e zela pelos interesses de todos os portugueses.
Mais votos e mais mandatos
Saudando todos os que estão no projecto democrático e unitário, Jerónimo de Sousa, no início da sua intervenção, começou por sublinhar, com grande «confiança e convicção», que é possível obter mais votos e mais mandatos, afirmando a CDU como uma força indispensável e necessária para a defesa dos mais genuínos interesses das populações.
«Com toda a verdade se pode afirmar que votando na CDU, no próximo dia 9 de Outubro, as populações sabem que podem contar com eleitos que se baterão pela concretização de uma gestão democrática participada e próxima das populações em todos os concelhos. Que afirmarão a defesa e a promoção do interesse público sobre o interesse privado», afirmou o secretário-geral do PCP, em intervenção que se segue na íntegra nas páginas 6 e 7.
A nível nacional, Jerónimo de Sousa acusou o Governo de estar a preparar «mais sacrifícios para os mesmos» na elaboração da proposta do Orçamento de Estado (OE) para 2006. Sublinhou ainda que o Executivo PS vai aproveitar o OE para fazer «novos ataques aos direitos da Função Pública, cortes no investimento e ataques aos sectores sociais, com a mercantilização do direito à saúde, à educação e à reforma».
Numa intervenção bastante saudada pelos presentes, o secretário-geral do PCP criticou também o Governo PS por ter «defraudado» as expectativas relativamente ao Código de Trabalho, «assinado de cruz» o documento aprovado pelo então governo do PSD/CDS-PP, e que tanto tinha criticado, enquanto oposição. Denunciou ainda que o PS está «igualzinho» ao PSD e CDS-PP na «falta de ética» que tem revelado na nomeação de socialistas ou próximos do PS para cargos que exigem independência.
Um projecto com futuro
O comício de abertura da campanha eleitoral contou também com as intervenções dos cabeças de lista da CDU às presidências das câmaras da Maia (Pedro Ferreira), Gondomar (Pimenta Dias), Gaia (Ilda Figueiredo), Matosinhos (Honório Novo) e Porto (Rui Sá).
«Se é verdade que a participação da CDU na Câmara Municipal do Porto permitiu, para além da essência virtuosa do nosso projecto, resolver muitos problemas das populações e da cidade, também é verdade que muitos dos problemas se mantiveram e agravaram ao longo deste último mandato, por responsabilidade da coligação PSD/CDS-PP, não poucas vezes com a cumplicidade do PS. Por tudo isto, apresentamo-nos de cabeça bem levantada e, olhos nos olhos, dizemos às pessoas para elegerem um presidente da CDU!», afirmou Rui Sá.
Por seu lado, Pimenta Dias, apelando ao reforço da CDU nos órgãos autárquicos, denunciou que, após 30 anos de Poder Local, Gondomar «continua a ser um concelho com múltiplos problemas, que vão desde o total desordenamento urbanístico até à ausência de infra-estruturas básicas e definhamento sócio-económico». Por tudo isso, continuou o cabeça de lista do PCP, «não temos qualquer dúvida que a CDU é a única força política que, com coerência, tem denunciado a política desastrosa do PSD à frente da Câmara de Gondomar, com o objectivo de fazer compreender aos gondomarenses, sobretudo aos mais desfavorecidos, que é possível uma outra política autárquica, respeitadora dos seus direitos e capaz de tirar o concelho do estado de subdesenvolvimento em que se encontra».
Na Maia, também o projecto do PSD/CDS-PP está caduco, esgotado, responsável por problemas antigos: um desenvolvimento urbano insustentável, irresponsabilidade ambiental, descaracterização cultural e desamparo social, tudo isto a par de uma dívida de quase 120 milhões de euros. «A coligação PSD/CDS-PP, no poder, continua no seu inabalável autismo, preferindo ignorar os problemas», afirmou Pedro Ferreira, destacando que a CDU, para o concelho, defende «um novo paradigma de desenvolvimento que coloque as pessoas no primeiro lugar».
Para além de Ilda Figueiredo e Honório Novo, que denunciaram os vários problemas dos concelhos de Gaia e Matosinhos, respectivamente, avançando com propostas para a sua resolução, falou ainda Maria João Pacheco, do Partido Ecologista «Os Verdes», e Teresa Lopes, membro da Direcção da Organização Regional do Porto do PCP. Foram ainda apresentados os cabeças de lista da CDU às Câmaras de Baião, Felgueiras, Lousada, Damaia, Marco de Canavezes, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel, Póvoa do Varzim, Santo Tirso, Trofa, Valongo e Vila do Conde.