Volkswagen despede milhares
Passado menos de um ano da assinatura de um acordo com as estruturas dos trabalhadores, a administração da Volkswagen anunciou, no dia 5, a intenção de eliminar milhares de postos de trabalho.
A imprensa alemã, citando um documento interno do construtor alemão, fala na redução de mais de 10 mil empregos em toda a Europa. Sem precisar o número, o presidente da Volkswagen, Bernd Pischetrieder, aludiu perante uma assembleia de trabalhadores na sede do grupo em Wolfsburg, a um excedente de efectivos na ordem dos «vários milhares» de assalariados.
Apesar do aumento do volume de negócios relacionado com o lançamento de novos modelos, Pischetrieder apelou a reduções de despesas «em todos os sectores para fazer face à pressão da concorrência em todo o mundo», o que passa também «pelos custos com pessoal», afirmou, propondo o recurso às pré-reformas e rescisões voluntárias.
Em Novembro de 2004, a Volkswagen arrancou um acordo das estruturas sindicais que lhe permitiu congelar os salários durante 28 meses nas fábricas situadas na Alemanha e introduzir diversos mecanismos de flexibilização do trabalho, realizando uma poupança estimada em mil milhões de euros por ano.
Em troca, os sindicatos brandiram a garantia obtida de manutenção da totalidade dos postos de trabalho nas fábricas de Wolbsburg, Hanover, Kassel, Brunswick, Emden e Salzgitter até 2011.
Contudo, este compromisso não chegou a durar um ano. A administração pretende encerrar novas negociações sobre diminuição de efectivos até 26 de Setembro.
Todavia, após três anos de resultados negativos, o grupo anunciou recentemente que conseguiu economizar 1,7 mil milhões de euros durante o primeiro semestre, alcançando lucros de 1,35 mil milhões de euros no conjunto das marcas. Só a divisão Volkswagen terá multiplicado por cinco os lucros neste período.
A imprensa alemã, citando um documento interno do construtor alemão, fala na redução de mais de 10 mil empregos em toda a Europa. Sem precisar o número, o presidente da Volkswagen, Bernd Pischetrieder, aludiu perante uma assembleia de trabalhadores na sede do grupo em Wolfsburg, a um excedente de efectivos na ordem dos «vários milhares» de assalariados.
Apesar do aumento do volume de negócios relacionado com o lançamento de novos modelos, Pischetrieder apelou a reduções de despesas «em todos os sectores para fazer face à pressão da concorrência em todo o mundo», o que passa também «pelos custos com pessoal», afirmou, propondo o recurso às pré-reformas e rescisões voluntárias.
Em Novembro de 2004, a Volkswagen arrancou um acordo das estruturas sindicais que lhe permitiu congelar os salários durante 28 meses nas fábricas situadas na Alemanha e introduzir diversos mecanismos de flexibilização do trabalho, realizando uma poupança estimada em mil milhões de euros por ano.
Em troca, os sindicatos brandiram a garantia obtida de manutenção da totalidade dos postos de trabalho nas fábricas de Wolbsburg, Hanover, Kassel, Brunswick, Emden e Salzgitter até 2011.
Contudo, este compromisso não chegou a durar um ano. A administração pretende encerrar novas negociações sobre diminuição de efectivos até 26 de Setembro.
Todavia, após três anos de resultados negativos, o grupo anunciou recentemente que conseguiu economizar 1,7 mil milhões de euros durante o primeiro semestre, alcançando lucros de 1,35 mil milhões de euros no conjunto das marcas. Só a divisão Volkswagen terá multiplicado por cinco os lucros neste período.