Polisário liberta prisioneiros
A Frente Polisário libertou na passada quinta-feira, dia 18, os últimos 404 prisioneiros de guerra marroquinos nos campos de refugiados de Tinfuf, na presença do Comité Internacional da Cruz Vermelha e do senador norte-americano Richard Lugar.
Este gesto unilateral de boa vontade do povo saraaui não teve por enquanto resposta da parte de Marrocos que se limitou a agradecer a «pressão internacional» exercida sobre a Frente Polisário, que concluiu a libertação de mais de 2110 soldados marroquinos capturados durante a guerra de extermínio empreendida por Marrocos.
Para o embaixador saaraui na Argélia, Mohamed Beissat, este «é uma gesto de grande coragem e um desafio político de envergadura» que espera que tenham uma resposta «positiva e rápida» do governo marroquino.
O diplomata sublinhou que se trata do «gesto número mil da Frente Polisario, que desafia Marrocos a apostar na paz e no diálogo», esperando que sejam libertados os 33 presos políticos, detidos desde finais de Maio na Intifada saraaui nos territórios ocupados, bem como os outros 150 prisioneiros de guerra na posse de Rabat.
A frente de libertação reclama ainda o esclarecimento do destino dado a mais de meio milhar de saraauis desaparecidos desde 1975 e insiste na adopção do plano Baker que prevê um período de autonomia de cinco anos e a posterior realização de um referendo.
Este gesto unilateral de boa vontade do povo saraaui não teve por enquanto resposta da parte de Marrocos que se limitou a agradecer a «pressão internacional» exercida sobre a Frente Polisário, que concluiu a libertação de mais de 2110 soldados marroquinos capturados durante a guerra de extermínio empreendida por Marrocos.
Para o embaixador saaraui na Argélia, Mohamed Beissat, este «é uma gesto de grande coragem e um desafio político de envergadura» que espera que tenham uma resposta «positiva e rápida» do governo marroquino.
O diplomata sublinhou que se trata do «gesto número mil da Frente Polisario, que desafia Marrocos a apostar na paz e no diálogo», esperando que sejam libertados os 33 presos políticos, detidos desde finais de Maio na Intifada saraaui nos territórios ocupados, bem como os outros 150 prisioneiros de guerra na posse de Rabat.
A frente de libertação reclama ainda o esclarecimento do destino dado a mais de meio milhar de saraauis desaparecidos desde 1975 e insiste na adopção do plano Baker que prevê um período de autonomia de cinco anos e a posterior realização de um referendo.
