O trabalho não pára
O período é de férias mas as organizações do PCP não têm mãos a medir. Na verdade, apesar de um elevado número de militantes se encontrar no gozo de um merecido descanso, as tarefas que se colocam aos comunistas, essas, não permitem grandes pausas.
Na Atalaia, as jornadas de trabalho prosseguem mesmo sob calor escaldante
É daqui a menos de um mês a Festa do Avante!, que obriga a um esforço militante e imenso dos comunistas; são no âmbito da CDU as eleições autárquicas que se aproximam, com tudo o que envolvem - prestação de contas, apresentação das candidaturas e dos programas, contactos com os eleitores -; são os problemas dos trabalhadores e das populações, que o período de férias não suspende. Pelo contrário, é muitas vezes aproveitado para a implementação de medidas contra os seus interesses.
A tudo isto, há que acrescentar ainda a actividade partidária e de reforço do PCP, um partido cujo reforço se coloca cada vez mais como tarefa inadiável. Não são os comunistas que o dizem, é a vida que o mostra e a governação PS evidencia.
Na Atalaia, as jornadas de trabalho prosseguem, mesmo por parte das organizações mais distantes de Lisboa, que têm de levantar os seus pavilhões na Festa, pavilhões que, apesar disso, não desmerecem dos outros. É o caso, por exemplo, de Bragança, que no último fim-de-semana mobilizou todos os naturais do distrito residentes em Lisboa para esta tarefa, que se prolonga até amanhã. Isto é o que fazem também outros distritos mais afastados da Festa, incluindo as organizações das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Aliás, são muitos os militantes que empregam os seus dias de férias na construção da Festa do Avante!, tendo como recompensa apenas a alegria e o orgulho de terem ajudado a erguer um evento cultural, hoje reconhecido por todos os quadrantes políticos como talvez o maior do País.
...e as eleições à porta
A nível autárquico o esforço é também imenso. O nosso jornal falou, por exemplo, com dois camaradas da região de Lisboa a trabalhar na Atalaia, um organizado na freguesia do Beato, outro na de Santo Estêvão, que nos colocaram, sem dramatismo mas com sentido da realidade, as dificuldades acrescidas e o enorme esforço que é exigido aos comunistas e seus aliados para levarem a mensagem da CDU ao conhecimento das populações. Ou mesmo o rosto do seu cabeça de lista à autarquia de Lisboa - a mais importante do País. E explicaram: «Tudo é aproveitado para fazer propaganda aos cabeças de lista das outras forças concorrente: é o candidato do PS que se opõe mas afinal não se opõe à candidatura de Mário Soares à Presidência da República, é o candidato do PSD que não quer mas afinal não está contra este ou aquele nome do seu partido na lista, enfim tudo é pretexto para se falar destes candidatos. O Ruben [de Carvalho] e o Modesto Navarro [cabeças de lista da CDU respectivamente à Câmara Municipal e à Assembleia Municipa de Lisboa], que se desdobram em iniciativas e têm ideias muito precisas e valiosas para a cidade, porque não protagonizam quaisquer lutas intestinas, quase não são referidos na comunicação social, quando não são mesmo esquecidos». «Isto a nível de Lisboa, agora imagina a nível de outra autarquias!», remataram.
A nível do trabalho partidário, ele também não pára. São reuniões sectoriais ou de empresas, são as Assembleias de Organização - amanhã, realiza-se, por exemplo, a Assembleia de Organização da Freguesia de Corte do Pinto, na Mina de S. Domingos -, são as tomadas de posição sobre os problemas mais candentes dos trabalhadores e que o Avante! tem procurado acompanhar. Sejam elas a propósito da precariedade de trabalho no Algarve, dos dramas causados pelos incêndios e medidas que o PCP defende para os combater ou, por exemplo, do rumo que está a ser seguido na PT, uma empresa à deriva.
Enfim, o período de férias continua mas o trabalho dos comunistas não abranda.
De tudo um pouco em Bragança
A Direcção da Organização Regional de Bragança já anunciou, na segunda-feira, em nota à comunicação social, o formato que o seu pavilhão irá este ano assumir. Constituído por seis espaços distintos – Exposição cultural e política, Gastronomia, Solar da Mirandesa, Artesanato, Produtos da Terra e Garrafeira Especial –, o Pavilhão que vai representar o Nordeste Transmontano terá como elemento de decoração o Pão. Assim, todas as fases do «Ciclo do Pão» – a terra lavrada, as searas e a cozedura – irão fazer parte de uma exposição a não perder pelos visitantes.
Ainda segundo informação da DORBA, também este ano irá deslocar-se à Festa uma importante «embaixada cultural» da região. Dela se destacam o grupo «Galundum Galundaina» com os Pauliteiros de Miranda; o grupo «Tíbia» de jovens gaiteiros de Varge; os gaiteiros João Ventura de Caçarelhos e António Preto de Mogadouro e, por fim, o grupo de «Animação de Rua» dos estudantes da Escola de Artes, da ESE e do IPB.
A tudo isto, há que acrescentar ainda a actividade partidária e de reforço do PCP, um partido cujo reforço se coloca cada vez mais como tarefa inadiável. Não são os comunistas que o dizem, é a vida que o mostra e a governação PS evidencia.
Na Atalaia, as jornadas de trabalho prosseguem, mesmo por parte das organizações mais distantes de Lisboa, que têm de levantar os seus pavilhões na Festa, pavilhões que, apesar disso, não desmerecem dos outros. É o caso, por exemplo, de Bragança, que no último fim-de-semana mobilizou todos os naturais do distrito residentes em Lisboa para esta tarefa, que se prolonga até amanhã. Isto é o que fazem também outros distritos mais afastados da Festa, incluindo as organizações das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Aliás, são muitos os militantes que empregam os seus dias de férias na construção da Festa do Avante!, tendo como recompensa apenas a alegria e o orgulho de terem ajudado a erguer um evento cultural, hoje reconhecido por todos os quadrantes políticos como talvez o maior do País.
...e as eleições à porta
A nível autárquico o esforço é também imenso. O nosso jornal falou, por exemplo, com dois camaradas da região de Lisboa a trabalhar na Atalaia, um organizado na freguesia do Beato, outro na de Santo Estêvão, que nos colocaram, sem dramatismo mas com sentido da realidade, as dificuldades acrescidas e o enorme esforço que é exigido aos comunistas e seus aliados para levarem a mensagem da CDU ao conhecimento das populações. Ou mesmo o rosto do seu cabeça de lista à autarquia de Lisboa - a mais importante do País. E explicaram: «Tudo é aproveitado para fazer propaganda aos cabeças de lista das outras forças concorrente: é o candidato do PS que se opõe mas afinal não se opõe à candidatura de Mário Soares à Presidência da República, é o candidato do PSD que não quer mas afinal não está contra este ou aquele nome do seu partido na lista, enfim tudo é pretexto para se falar destes candidatos. O Ruben [de Carvalho] e o Modesto Navarro [cabeças de lista da CDU respectivamente à Câmara Municipal e à Assembleia Municipa de Lisboa], que se desdobram em iniciativas e têm ideias muito precisas e valiosas para a cidade, porque não protagonizam quaisquer lutas intestinas, quase não são referidos na comunicação social, quando não são mesmo esquecidos». «Isto a nível de Lisboa, agora imagina a nível de outra autarquias!», remataram.
A nível do trabalho partidário, ele também não pára. São reuniões sectoriais ou de empresas, são as Assembleias de Organização - amanhã, realiza-se, por exemplo, a Assembleia de Organização da Freguesia de Corte do Pinto, na Mina de S. Domingos -, são as tomadas de posição sobre os problemas mais candentes dos trabalhadores e que o Avante! tem procurado acompanhar. Sejam elas a propósito da precariedade de trabalho no Algarve, dos dramas causados pelos incêndios e medidas que o PCP defende para os combater ou, por exemplo, do rumo que está a ser seguido na PT, uma empresa à deriva.
Enfim, o período de férias continua mas o trabalho dos comunistas não abranda.
De tudo um pouco em Bragança
A Direcção da Organização Regional de Bragança já anunciou, na segunda-feira, em nota à comunicação social, o formato que o seu pavilhão irá este ano assumir. Constituído por seis espaços distintos – Exposição cultural e política, Gastronomia, Solar da Mirandesa, Artesanato, Produtos da Terra e Garrafeira Especial –, o Pavilhão que vai representar o Nordeste Transmontano terá como elemento de decoração o Pão. Assim, todas as fases do «Ciclo do Pão» – a terra lavrada, as searas e a cozedura – irão fazer parte de uma exposição a não perder pelos visitantes.
Ainda segundo informação da DORBA, também este ano irá deslocar-se à Festa uma importante «embaixada cultural» da região. Dela se destacam o grupo «Galundum Galundaina» com os Pauliteiros de Miranda; o grupo «Tíbia» de jovens gaiteiros de Varge; os gaiteiros João Ventura de Caçarelhos e António Preto de Mogadouro e, por fim, o grupo de «Animação de Rua» dos estudantes da Escola de Artes, da ESE e do IPB.