Faculdade de Ciências

Propina máxima desrespeita decisão legal

O Conselho Directivo da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa delegou a decisão sobre a fixação da propina máxima no seu Presidente, numa reunião realizada na sexta-feira de manhã. O Presidente adoptou um valor superior a 900 euros de propina, apesar do Conselho Directivo ter anteriormente votado a propina mínima (490 euros), a 17 de Junho, com todos os elementos presentes.
Nessa altura, os elementos docentes do Conselho Directivo, que votaram na proposta do valor máximo da propina, apresentaram a sua demissão à Reitoria. Esta não foi aceite e a Reitoria aconselhou o Conselho Directivo a rever a sua posição. Na sequência foi convocada uma nova reunião do Conselho Directivo para o dia 29, que foi impedida pelos estudantes, que procuravam manter a defesa da propina mínima já aprovada, considerando que não estavam reunidas as condições necessárias a uma tomada de decisão livre e consciente, como acontecera na primeira reunião.
Na sexta-feira, três dos quatro estudantes que fazem parte do Conselho Directivo da faculdade recusaram participar na reunião classificando-a de «farsa». Sara Braz, em declarações ao Avante!, afirmou que a alteração da decisão que fixou a propina mínima, «democraticamente tomada», «não deixa de ser imoral e anti-democrática e mostra o desrespeito pelas decisões deste órgão e pela gestão da faculdade».


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