Paguem os créditos aos trabalhadores
A USL/CGTP-IN e estruturas sindicais de vários sectores promoveram anteontem, junto ao Ministério da Justiça, uma concentração de trabalhadores que, passados anos sobre o encerramento das empresas onde laboravam, ainda não receberam salários e indemnizações a que têm direito. Só no distrito de Lisboa, a União de Sindicatos apurou uma dívida de mais de 16 milhões de contos (superior a 81 milhões de euros).
Foi divulgada uma lista de 22 dos processos que se arrastam nos tribunais. O mais antigo é de 1984 (Sida Sueca, do sector de comércio e serviços). As dívidas maiores referem-se aos trabalhadores da DCP, da Fábrica de Loiça de Sacavém, da ERG Construções e da Fábrica de Chocolates Regina. Só a 1400 trabalhadores destas 4 empresas são devidos quase 18 milhões de euros.
Nessa lista, os dois processos mais antigos datam de 2000.
No entanto, alerta-se na moção aprovada sob as arcadas do Terreiro do Paço, frente ao Ministério de Alberto Costa, «cada vez estão a surgir mais casos em que os trabalhadores pouco ou nada recebem, porque os processos são encerrados sem que seja apurado qualquer valor da massa falida». Nos últimos dois anos, foram arquivados 108 processos; destes, 62 não liquidaram, total ou parcialmente, a dívida aos trabalhadores, ficando assim por pagar a estes mais de um milhão de euros.
A moção inclui um conjunto de propostas, com vista a dar solução a este grave problema, provocado pela falta de empenhamento de sucessivos governos e pela morosidade dos tribunais.
Foi divulgada uma lista de 22 dos processos que se arrastam nos tribunais. O mais antigo é de 1984 (Sida Sueca, do sector de comércio e serviços). As dívidas maiores referem-se aos trabalhadores da DCP, da Fábrica de Loiça de Sacavém, da ERG Construções e da Fábrica de Chocolates Regina. Só a 1400 trabalhadores destas 4 empresas são devidos quase 18 milhões de euros.
Nessa lista, os dois processos mais antigos datam de 2000.
No entanto, alerta-se na moção aprovada sob as arcadas do Terreiro do Paço, frente ao Ministério de Alberto Costa, «cada vez estão a surgir mais casos em que os trabalhadores pouco ou nada recebem, porque os processos são encerrados sem que seja apurado qualquer valor da massa falida». Nos últimos dois anos, foram arquivados 108 processos; destes, 62 não liquidaram, total ou parcialmente, a dívida aos trabalhadores, ficando assim por pagar a estes mais de um milhão de euros.
A moção inclui um conjunto de propostas, com vista a dar solução a este grave problema, provocado pela falta de empenhamento de sucessivos governos e pela morosidade dos tribunais.