O fim da 2.ª da Guerra Mundia
0 dia 8 de Maio de 1945 é o dia conhecido oficialmente pela rendição incondicional das tropas alemãs que pôs termo à 2.a Grande Guerra Mundial, guerra de destruição e morte conduzida pelo regime nazi de Adolfo Hitler, acolitado pelo dirigente fascista italiano Benito Mussolini, com o apoio descarado ou encapotado, conforme as conveniências, do ditador português Oliveira Salazar.
Em Lisboa este acontecimento (final da guerra) já era de certo modo esperado e quando a rádio, apesar da censura que the era imposta, notificou o país, milhares de pessoas vieram para a rua gritar: Vitória! Vitória! Vitória!
A grande manifestação de Lisboa, parte dela pelo menos, foi organizada no Bairro Alto, bairro onde estavam naquele tempo sediados quase todos os jornais produzidos em Lisboa, com oficinas próprias e de onde saíam as publicações directamente para a distribuição. Existia ainda, instalado naquele bairro um razoável parque de oficinas tipográficas. Foi a partir de um conjunto de pessoas constituído principalmente por escritores, jornalistas e tipógrafos que foi possível em escasso tempo reunir muita gente e sair em direcção ao Rossio, Restauradores e Avenida da Liberdade.
Quando este já grande grupo de pessoas se aproximava do Rossio, vinha em sentido contrário outro grupo. Da rápida conversa havida entre representantes dos dois grupos de manifestantes, deu se a fusão e tudo marchou para a Avenida da Liberdade.
Esta grande manifestação, depois de subir a avenida, foi improvisando o percurso de modo a passar junto das consideradas mais importantes embaixadas de países que estiveram envolvidos na guerra, excluindo a União Soviética, que não tinha representação em Portugal.
De salientar a colaboração de muitos moradores da zona do Bairro Alto que, participando abertamente na manifestação, possibilitaram que numa colectividade do bairro fosse possível improvisar algumas bandeiras com panos e paus ali existentes. Recorda se que foi um pano vermelho ali encontrado que serviu de improviso a uma imitação da bandeira soviética. Faltou a foice e o martelo que eram proibidos na ditadura de Salazar e companhia mas o grito de URSS ainda se fez ouvir.
Acabou a Grande Guerra que fez muitos milhões de mortes em combate e campos de concentração. Mas não terminou o reinado da feroz ditadura de Salazar. Quem protestava, quem lutava contra o regime, continuava a ser preso, a ser torturado e tantas vezes assassinado. Tarrafal, Caxias e Aljube eram os antros principais da tortura e da morte onde a sinistra PIDE agia a seu bel prazer. Só 29 anos mais tarde, em 25 de Abril de 1974, a liberdade, a dignidade para o povo português foram conquistados.
Em Lisboa este acontecimento (final da guerra) já era de certo modo esperado e quando a rádio, apesar da censura que the era imposta, notificou o país, milhares de pessoas vieram para a rua gritar: Vitória! Vitória! Vitória!
A grande manifestação de Lisboa, parte dela pelo menos, foi organizada no Bairro Alto, bairro onde estavam naquele tempo sediados quase todos os jornais produzidos em Lisboa, com oficinas próprias e de onde saíam as publicações directamente para a distribuição. Existia ainda, instalado naquele bairro um razoável parque de oficinas tipográficas. Foi a partir de um conjunto de pessoas constituído principalmente por escritores, jornalistas e tipógrafos que foi possível em escasso tempo reunir muita gente e sair em direcção ao Rossio, Restauradores e Avenida da Liberdade.
Quando este já grande grupo de pessoas se aproximava do Rossio, vinha em sentido contrário outro grupo. Da rápida conversa havida entre representantes dos dois grupos de manifestantes, deu se a fusão e tudo marchou para a Avenida da Liberdade.
Esta grande manifestação, depois de subir a avenida, foi improvisando o percurso de modo a passar junto das consideradas mais importantes embaixadas de países que estiveram envolvidos na guerra, excluindo a União Soviética, que não tinha representação em Portugal.
De salientar a colaboração de muitos moradores da zona do Bairro Alto que, participando abertamente na manifestação, possibilitaram que numa colectividade do bairro fosse possível improvisar algumas bandeiras com panos e paus ali existentes. Recorda se que foi um pano vermelho ali encontrado que serviu de improviso a uma imitação da bandeira soviética. Faltou a foice e o martelo que eram proibidos na ditadura de Salazar e companhia mas o grito de URSS ainda se fez ouvir.
Acabou a Grande Guerra que fez muitos milhões de mortes em combate e campos de concentração. Mas não terminou o reinado da feroz ditadura de Salazar. Quem protestava, quem lutava contra o regime, continuava a ser preso, a ser torturado e tantas vezes assassinado. Tarrafal, Caxias e Aljube eram os antros principais da tortura e da morte onde a sinistra PIDE agia a seu bel prazer. Só 29 anos mais tarde, em 25 de Abril de 1974, a liberdade, a dignidade para o povo português foram conquistados.
