Rua Carlos Aboim Inglez
O antigo dirigente comunista Carlos Aboim Inglez, falecido em 2002, entrou na toponímia da capital, na passada terça-feira, com a inauguração, na freguesia da Charneca, de uma rua com o seu nome. A placa foi descerrada pela sua companheira, Maria Adelaide, que vinha acompanhada pelas duas filhas, Margarida e Isabel. Junto ao local, várias dezenas de camaradas e amigos estiveram presentes.
Margarida Aboim Inglez fez uma intervenção sobre os sonhos e aspirações do seu pai. Contando a sua aproximação ao PCP – do qual foi membro do Comité Central desde 1958 e até à sua morte –, relatou outros aspectos da vida do histórico dirigente: «Era uma personalidade convicta, apaixonada e até obstinada, mas, simultaneamente, sempre capaz de aprender com os outros.»
Carlos Aboim Inglez passou dez anos na prisão e muitos mais clandestino. Depois da Revolução, destacou-se pelo seu trabalho teórico sobre vários temas, bem como na secção internacional do Partido.
Margarida Aboim Inglez recordou ainda outras das características do seu pai: «Comovia-o um rosto, um sorriso, tal como sorria, feliz, ao ver as massas em movimento, e sempre que reconhecia, na face do seu povo, a imagem confiante do protagonista da história.» E citando-o, terminou: «Através de tudo, fui feliz, com o muito que vós, e tantos mais, me deram enquanto vivo. Façam o mundo melhor, mais justo e mais humano. Por isso sempre lutei.» É tudo isto e muito mais que se esconde atrás da placa anunciando a «Rua Carlos Aboim Inglez – político».
Margarida Aboim Inglez fez uma intervenção sobre os sonhos e aspirações do seu pai. Contando a sua aproximação ao PCP – do qual foi membro do Comité Central desde 1958 e até à sua morte –, relatou outros aspectos da vida do histórico dirigente: «Era uma personalidade convicta, apaixonada e até obstinada, mas, simultaneamente, sempre capaz de aprender com os outros.»
Carlos Aboim Inglez passou dez anos na prisão e muitos mais clandestino. Depois da Revolução, destacou-se pelo seu trabalho teórico sobre vários temas, bem como na secção internacional do Partido.
Margarida Aboim Inglez recordou ainda outras das características do seu pai: «Comovia-o um rosto, um sorriso, tal como sorria, feliz, ao ver as massas em movimento, e sempre que reconhecia, na face do seu povo, a imagem confiante do protagonista da história.» E citando-o, terminou: «Através de tudo, fui feliz, com o muito que vós, e tantos mais, me deram enquanto vivo. Façam o mundo melhor, mais justo e mais humano. Por isso sempre lutei.» É tudo isto e muito mais que se esconde atrás da placa anunciando a «Rua Carlos Aboim Inglez – político».