A força que se distingue
Com o acto público de apresentação do Projecto CDU para as eleições autárquicas, o PCP, o PEV, a ID e independentes pretenderam «assinalar não só a sua firme determinação de levar para frente com êxito em todo o país esta importante batalha eleitoral, como garantir aos portugueses a sua empenhada intervenção na defesa dos grandes princípios e orientações que agora renovamos», afirmou o secretário-geral do Partido.
Vamos confiantes na possibilidade de reforço das posições eleitorais
Jerónimo de Sousa expressou «a convicção de que é possível reforçar as posições da CDU por todo o País», lembrando que «temos a nosso favor o trabalho de milhares de homens e mulheres, eleitos da CDU, que nestas quase três décadas de poder local têm dedicado a sua generosidade e capacidade ao serviço das populações» e que «dão o melhor de si para o reforço e vitalidade do poder local e da democracia portuguesa e na resolução dos problemas que afectam o povo e o País».
«Somos uma força que deu provas de uma intervenção que se distingue nas autarquias por uma justa política, coerentemente orientada para o estímulo permanente à participação e intervenção populares; para a aproximação e cooperação dos eleitos e para a unidade das populações em torno dos seus problemas concretos; para o estabelecimento de justas relações entre eleitos e trabalhadores e no respeito pelos seus direitos; para a isenção partidária, honestidade e inteira dedicação ao trabalho na defesa dos interesses das populações.
«Vamos para as próximas eleições confiantes nas possibilidades do nosso reforço eleitoral, porque acreditamos no percurso de trabalho e realização dos eleitos da CDU, que, nos mais diversos e decididos domínios da intervenção autárquica, deram um inestimável contributo para as mudanças positivas que se operaram na sociedade portuguesa desde o 25 de Abril.
«Como o comprovam os dados oficiais, as autarquias geridas pela CDU são as que realizam na área das infra-estruturas básicas as mais elevadas taxas de cobertura.
«Foram as pioneiras no domínio do planeamento e do ordenamento do território e as que hoje apresentam mais planos estratégicos de desenvolvimento gerais e sectoriais.
«Têm, nos concelhos de maioria CDU, não só uma assinalável obra de equipamentos colectivos sócio-culturais, como demonstraram uma consistente capacidade de implementação de programas de animação e desenvolvimento cultural e desportivo.
«As autarquias CDU são aquelas, como a prática demonstra, onde é mais expressiva a participação popular e onde é mais efectivo o apoio e estímulo às diversas expressões do associativismo.
«Temos nas nossas autarquias um valioso trabalho de valorização e requalificação urbana, não só em concelhos e cidades do interior, mas também em concelhos metropolitanos de áreas suburbanas. Um património de intervenção nos domínios da reabilitação urbana nos bairros e centros históricos e nos bairros de génese ilegal. Autarquias que criaram cidade em aglomerados que eram apenas dormitórios suburbanos.
«Temos um passado de realização nas autarquias e um projecto alternativo de esquerda no poder local. Não temos a pretensão de pensar que na obra dos nossos eleitos não existirão elementos de reparo ou críticas. Só que esses milhares de homens e mulheres, para além das capacidades e méritos individuais reconhecidos, têm a marca distintiva de terem abraçado e procurado concretizar um projecto cuja matriz é intrínseca ao interesse público e das populações.
«Por isso, vamos para estas eleições com a confiança de quem provou ser capaz de se assumir, mesmo em minoria, como uma voz indispensável, que deu corpo a causas e aspirações locais, e assegurou uma presença crítica, exigente e construtiva para garantir a defesa dos interesses das populações.»
Jerónimo de Sousa rejeitou as propostas de alteração do sistema eleitoral, para escolha das câmaras municipais, e comentou, mais uma vez, o desfecho das negociações com o PS, reafirmando que «a CDU prosseguirá a sua intervenção de acordo com o seu trabalho e responsabilidades no concelho de Lisboa».
Objectivos norteadores
No próximo mandato, nas autarquias locais, a Comissão Coordenadora Nacional da CDU, na declaração anteontem divulgada, aponta cinco objectivos norteadores da sua acção, que «têm em vista assegurar, no âmbito das atribuições das autarquias, as condições para um adequado desenvolvimento local e para garantir às populações uma vida melhor», tal como «para, com a força do seu próprio exemplo, reforçar a intervenção activa das autarquias, enquanto representantes dos interesses da população na promoção e reclamação, junto dos órgãos do poder central, da resposta a problemas da sua responsabilidade»:
• A assunção da participação como um factor essencial de uma gestão democrática, assegurando o envolvimento efectivo das populações na definição das principais opções da política autárquica e garantindo uma relação de proximidade e acessibilidade dos cidadãos aos eleitos e aos serviços;
• A concretização de uma gestão integrada e de um planeamento que assegure a construção de espaços urbanos humanizados, ambientalmente equilibrados e dotados dos equipamentos e dos programas para a sua utilização e animação indispensáveis a uma vida social e colectiva;
• A promoção de uma gestão do território que, garantindo um desenvolvimento equilibrado sustentável, salvaguarde a defesa do interesse público e colectivo da pressão especulativa e particular;
• O fomento de uma política local que assegure a valorização cultural e desportiva das populações, estimule o associativismo popular e outras formas de participação organizada ou informal dos cidadãos e adopte uma orientação marcada por uma particular sensibilidade aos sectores mais frágeis e desfavorecidos da população;
• A defesa do carácter público da prestação dos serviços básicos essenciais pela autarquia, desde logo pela firme recusa da estratégia de apropriação privada da gestão da água, como um instrumento essencial de salvaguarda dos interesses das populações e do direito à prestação de um serviço com qualidade e acessível a todos os cidadãos.
«Somos uma força que deu provas de uma intervenção que se distingue nas autarquias por uma justa política, coerentemente orientada para o estímulo permanente à participação e intervenção populares; para a aproximação e cooperação dos eleitos e para a unidade das populações em torno dos seus problemas concretos; para o estabelecimento de justas relações entre eleitos e trabalhadores e no respeito pelos seus direitos; para a isenção partidária, honestidade e inteira dedicação ao trabalho na defesa dos interesses das populações.
«Vamos para as próximas eleições confiantes nas possibilidades do nosso reforço eleitoral, porque acreditamos no percurso de trabalho e realização dos eleitos da CDU, que, nos mais diversos e decididos domínios da intervenção autárquica, deram um inestimável contributo para as mudanças positivas que se operaram na sociedade portuguesa desde o 25 de Abril.
«Como o comprovam os dados oficiais, as autarquias geridas pela CDU são as que realizam na área das infra-estruturas básicas as mais elevadas taxas de cobertura.
«Foram as pioneiras no domínio do planeamento e do ordenamento do território e as que hoje apresentam mais planos estratégicos de desenvolvimento gerais e sectoriais.
«Têm, nos concelhos de maioria CDU, não só uma assinalável obra de equipamentos colectivos sócio-culturais, como demonstraram uma consistente capacidade de implementação de programas de animação e desenvolvimento cultural e desportivo.
«As autarquias CDU são aquelas, como a prática demonstra, onde é mais expressiva a participação popular e onde é mais efectivo o apoio e estímulo às diversas expressões do associativismo.
«Temos nas nossas autarquias um valioso trabalho de valorização e requalificação urbana, não só em concelhos e cidades do interior, mas também em concelhos metropolitanos de áreas suburbanas. Um património de intervenção nos domínios da reabilitação urbana nos bairros e centros históricos e nos bairros de génese ilegal. Autarquias que criaram cidade em aglomerados que eram apenas dormitórios suburbanos.
«Temos um passado de realização nas autarquias e um projecto alternativo de esquerda no poder local. Não temos a pretensão de pensar que na obra dos nossos eleitos não existirão elementos de reparo ou críticas. Só que esses milhares de homens e mulheres, para além das capacidades e méritos individuais reconhecidos, têm a marca distintiva de terem abraçado e procurado concretizar um projecto cuja matriz é intrínseca ao interesse público e das populações.
«Por isso, vamos para estas eleições com a confiança de quem provou ser capaz de se assumir, mesmo em minoria, como uma voz indispensável, que deu corpo a causas e aspirações locais, e assegurou uma presença crítica, exigente e construtiva para garantir a defesa dos interesses das populações.»
Jerónimo de Sousa rejeitou as propostas de alteração do sistema eleitoral, para escolha das câmaras municipais, e comentou, mais uma vez, o desfecho das negociações com o PS, reafirmando que «a CDU prosseguirá a sua intervenção de acordo com o seu trabalho e responsabilidades no concelho de Lisboa».
Objectivos norteadores
No próximo mandato, nas autarquias locais, a Comissão Coordenadora Nacional da CDU, na declaração anteontem divulgada, aponta cinco objectivos norteadores da sua acção, que «têm em vista assegurar, no âmbito das atribuições das autarquias, as condições para um adequado desenvolvimento local e para garantir às populações uma vida melhor», tal como «para, com a força do seu próprio exemplo, reforçar a intervenção activa das autarquias, enquanto representantes dos interesses da população na promoção e reclamação, junto dos órgãos do poder central, da resposta a problemas da sua responsabilidade»:
• A assunção da participação como um factor essencial de uma gestão democrática, assegurando o envolvimento efectivo das populações na definição das principais opções da política autárquica e garantindo uma relação de proximidade e acessibilidade dos cidadãos aos eleitos e aos serviços;
• A concretização de uma gestão integrada e de um planeamento que assegure a construção de espaços urbanos humanizados, ambientalmente equilibrados e dotados dos equipamentos e dos programas para a sua utilização e animação indispensáveis a uma vida social e colectiva;
• A promoção de uma gestão do território que, garantindo um desenvolvimento equilibrado sustentável, salvaguarde a defesa do interesse público e colectivo da pressão especulativa e particular;
• O fomento de uma política local que assegure a valorização cultural e desportiva das populações, estimule o associativismo popular e outras formas de participação organizada ou informal dos cidadãos e adopte uma orientação marcada por uma particular sensibilidade aos sectores mais frágeis e desfavorecidos da população;
• A defesa do carácter público da prestação dos serviços básicos essenciais pela autarquia, desde logo pela firme recusa da estratégia de apropriação privada da gestão da água, como um instrumento essencial de salvaguarda dos interesses das populações e do direito à prestação de um serviço com qualidade e acessível a todos os cidadãos.