84 anos de sonho feito luta
Em pouco por todas as organizações, os comunistas portuguesas comemoram os 84 anos de vida e de luta do seu Partido, nascido a 6 de Março de 1921.
Estejam onde estiverem, os comunistas assinalam os 84 anos do seu Partido
Em Ovar, a eurodeputada Ilda Figueiredo e o membro da Comissão Política e responsável pela organização regional de Aveiro, João Frazão, participaram num jantar comemorativo, no passado dia 19 de Março. Na iniciativa, foram apresentados os primeiros candidatos à câmara e assembleia municipais do concelho, respectivamente Miguel Viegas e José Costa.
Ilda Figueiredo salientou o momento vivido pelo Partido na sequência do bom resultado eleitoral e exortou os presentes a envolverem-se na continuação das lutas, com destaque para o próximo combate autárquico. Para deputada ao PE (que foi candidata por Aveiro às legislativas), o PCP e a CDU valem acima de tudo pelo seu colectivo e pela sua capacidade de envolver mais gente à sua volta, «gente que ainda não baixou os braços e que continua a acreditar que este modelo de sociedade não serve a humanidade».
Em Bragança, a data e a sua importância também não foram esquecidas. No passado dia 20, os comunistas locais assinalaram o aniversário do Partido com diversas iniciativas, de entre as quais se destaca a exposição alusiva aos seus 84 de luta e um convívio que contou com a presença de Agostinho Lopes, da Comissão Política. Na exposição, patente na sede local do Partido, realçavam-se alguns documentos que testemunham a importância do PCP na sociedade portuguesa. Estava igualmente exposto um exemplar de «O Comunista», o primeiro órgão central do PCP, editado entre 1921 e 1926.
No País e no mundo
No Cadaval, no domingo, foi com um almoço que se assinalou tão importante data para os comunistas e trabalhadores portugueses. Luísa Araújo, da Comissão Política, num ambiente de confiança e ânimo que se vivia na sala e no Partido em geral, fez uma emotiva intervenção, na qual falou dos 84 anos de vida do PCP.
A dirigente comunista afirmou ainda que «não é possível resolver os problemas de Portugal e das finanças públicas agravando os problemas da maioria dos portugueses». E valorizou as lutas sucessivas dos trabalhadores, tendo alertado para a actual situação complicada vivida em vários pontos do País, citando a complicada situação vivida na Bombardier-Sorefame. No final, após o Avante!, camarada, A Internacional e, no caso, os Parabéns, Ricardo Miguel, em nome da Comissão Concelhia, fez um anúncio que a todos agradou: a inscrição de um novo militante no Partido!
Os comunistas que estão emigrados não esqueceram a data, que foi assinalada nas organizações dos diferentes países. Em Aulnay, França, cerca de 90 pessoas participaram, domingo, num almoço comemorativo. João Rufino, do Secretariado da organização de Paris, sublinhou os 84 anos de vida de um Partido que «ao longo do tempo tem sido fiel aos que lhe deram o ser: os trabalhadores e a classe operária de Portugal». E prosseguiu, afirmando que num mundo unipolar «que ameaça a humanidade» e numa Europa «do capital e dos monopólios, o nosso Partido bate-se ao lado das outras forças de progresso na Europa – contra o tratado de “constituição” europeia».
Também na Suíça a data foi assinalada. Nas cidades Sion, Thun e Boudry realizaram-se iniciativas comemorativas. Neste país concentra-se cerca de 10 por cento da emigração portuguesa.
Ilda Figueiredo salientou o momento vivido pelo Partido na sequência do bom resultado eleitoral e exortou os presentes a envolverem-se na continuação das lutas, com destaque para o próximo combate autárquico. Para deputada ao PE (que foi candidata por Aveiro às legislativas), o PCP e a CDU valem acima de tudo pelo seu colectivo e pela sua capacidade de envolver mais gente à sua volta, «gente que ainda não baixou os braços e que continua a acreditar que este modelo de sociedade não serve a humanidade».
Em Bragança, a data e a sua importância também não foram esquecidas. No passado dia 20, os comunistas locais assinalaram o aniversário do Partido com diversas iniciativas, de entre as quais se destaca a exposição alusiva aos seus 84 de luta e um convívio que contou com a presença de Agostinho Lopes, da Comissão Política. Na exposição, patente na sede local do Partido, realçavam-se alguns documentos que testemunham a importância do PCP na sociedade portuguesa. Estava igualmente exposto um exemplar de «O Comunista», o primeiro órgão central do PCP, editado entre 1921 e 1926.
No País e no mundo
No Cadaval, no domingo, foi com um almoço que se assinalou tão importante data para os comunistas e trabalhadores portugueses. Luísa Araújo, da Comissão Política, num ambiente de confiança e ânimo que se vivia na sala e no Partido em geral, fez uma emotiva intervenção, na qual falou dos 84 anos de vida do PCP.
A dirigente comunista afirmou ainda que «não é possível resolver os problemas de Portugal e das finanças públicas agravando os problemas da maioria dos portugueses». E valorizou as lutas sucessivas dos trabalhadores, tendo alertado para a actual situação complicada vivida em vários pontos do País, citando a complicada situação vivida na Bombardier-Sorefame. No final, após o Avante!, camarada, A Internacional e, no caso, os Parabéns, Ricardo Miguel, em nome da Comissão Concelhia, fez um anúncio que a todos agradou: a inscrição de um novo militante no Partido!
Os comunistas que estão emigrados não esqueceram a data, que foi assinalada nas organizações dos diferentes países. Em Aulnay, França, cerca de 90 pessoas participaram, domingo, num almoço comemorativo. João Rufino, do Secretariado da organização de Paris, sublinhou os 84 anos de vida de um Partido que «ao longo do tempo tem sido fiel aos que lhe deram o ser: os trabalhadores e a classe operária de Portugal». E prosseguiu, afirmando que num mundo unipolar «que ameaça a humanidade» e numa Europa «do capital e dos monopólios, o nosso Partido bate-se ao lado das outras forças de progresso na Europa – contra o tratado de “constituição” europeia».
Também na Suíça a data foi assinalada. Nas cidades Sion, Thun e Boudry realizaram-se iniciativas comemorativas. Neste país concentra-se cerca de 10 por cento da emigração portuguesa.