SIDA progride em África
O número de infectados com o vírus da SIDA em África pode ultrapassar os 89 milhões até ao ano de 2005 (10 por cento da população). Este é o cenário previsível, caso não sejam feitos investimentos significativos que contrariem a actual tendência, alertou a Agência das Nações Unidas vocacionada para esta problemática em relatório divulgado em Genebra.
Tais investimentos, obtidos com recurso à ajuda externa e aplicados na saúde, formação, na área social e nas infra-estruturas, segundo aquela entidade, poderão evitar a morte de 16 milhões de pessoas e a infecção de 43 milhões.
O documento – intitulado «SIDA em África» e compilado durante dois anos por mais de 150 peritos – estima em 200 mil milhões de dólares o montante necessário para travar a propagação do flagelo. Este investimento corresponderia ao cenário mais favorável, de três possíveis, traçado pela ONUSida quanto ao «modo como a epidemia poderá evoluir no continente nos próximos 20 anos, com base nas decisões políticas tomadas actualmente pelos dirigentes africanos e o resto do mundo».
Tais investimentos, obtidos com recurso à ajuda externa e aplicados na saúde, formação, na área social e nas infra-estruturas, segundo aquela entidade, poderão evitar a morte de 16 milhões de pessoas e a infecção de 43 milhões.
O documento – intitulado «SIDA em África» e compilado durante dois anos por mais de 150 peritos – estima em 200 mil milhões de dólares o montante necessário para travar a propagação do flagelo. Este investimento corresponderia ao cenário mais favorável, de três possíveis, traçado pela ONUSida quanto ao «modo como a epidemia poderá evoluir no continente nos próximos 20 anos, com base nas decisões políticas tomadas actualmente pelos dirigentes africanos e o resto do mundo».