Outra política para a Função Pública
A direcção da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública considerou, num comunicado de dia 21, que a maioria absoluta alcançada pelo PS «só será estável se não colidir com os interesses e direitos dos funcionários públicos».
Lembrando que o resultado eleitoral foi um claro repúdio das políticas de direita, a federação exige uma mudança que tenha em conta a prevalência dos valores sociais sobre os económicos, o emprego como garantia e a dignificação dos trabalhadores através da valorização salarial e das carreiras, melhorando a qualidade dos serviços públicos. Para a federação, «só assim, a maioria absoluta alcançada pelo PS terá a estabilidade por si reivindicada». Caso contrário, «os trabalhadores prosseguirão a luta»
Subsídios milionários
Na véspera de abandonar o Governo, Pedro Santana Lopes, emitiu um despacho, publicado a 4 de Fevereiro, que concede ao ministro da Agricultura e a todos os seus secretários de Estado um subsídio de alojamento – a ter efeito desde a sua tomada de posse e até à cessação de funções -, no valor de 24 300 euros.
A denúncia partiu da mesma federação sindical que fez as contas e concluiu que cada um daqueles membros do Ministério vai levar para casa seis mil euros. Mais do que o valor, para a federação é significativo o comportamento, ética e politicamente reprovável, de aceitar este subsídio «quando, ao mesmo tempo, impõem aos trabalhadores os mais variados sacrifícios económicos».
Ainda segundo a mesma estrutura sindical, também a secretária de Estado da Administração Pública teve direito ao mesmo subsídio, enquanto impôs a degradação do poder de compra dos trabalhadores com o congelamento dos salários.
Lembrando que o resultado eleitoral foi um claro repúdio das políticas de direita, a federação exige uma mudança que tenha em conta a prevalência dos valores sociais sobre os económicos, o emprego como garantia e a dignificação dos trabalhadores através da valorização salarial e das carreiras, melhorando a qualidade dos serviços públicos. Para a federação, «só assim, a maioria absoluta alcançada pelo PS terá a estabilidade por si reivindicada». Caso contrário, «os trabalhadores prosseguirão a luta»
Subsídios milionários
Na véspera de abandonar o Governo, Pedro Santana Lopes, emitiu um despacho, publicado a 4 de Fevereiro, que concede ao ministro da Agricultura e a todos os seus secretários de Estado um subsídio de alojamento – a ter efeito desde a sua tomada de posse e até à cessação de funções -, no valor de 24 300 euros.
A denúncia partiu da mesma federação sindical que fez as contas e concluiu que cada um daqueles membros do Ministério vai levar para casa seis mil euros. Mais do que o valor, para a federação é significativo o comportamento, ética e politicamente reprovável, de aceitar este subsídio «quando, ao mesmo tempo, impõem aos trabalhadores os mais variados sacrifícios económicos».
Ainda segundo a mesma estrutura sindical, também a secretária de Estado da Administração Pública teve direito ao mesmo subsídio, enquanto impôs a degradação do poder de compra dos trabalhadores com o congelamento dos salários.